Rondônia e Tocantins não divulgaram dados, nesta quinta.
Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países. A delta também já parece causar problemas no Rio de Janeiro, que vê aumentos de casos e internações.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados nos 26 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 2.197.407 doses de vacinas contra Covid-19, nesta quinta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 717.295 primeiras doses e 1.476.458 segundas. Também foram registradas 3.654 doses únicas e 29.106 doses de reforço.
Ao todo, 136.745.375 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -66.282.347 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 70.424.958 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Com isso, 86,92% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 43,45% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
O Brasil chegou recentemente a 40% de adultos com esquema vacinal completo. Se for considerada toda a população brasileira, a porcentagem de pessoas com esquema vacinal completo alcançou 30% nesta quinta.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.