Com os números dessa quarta, o país chegou a 588.640 óbitos e 21.032.268 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de casos permanece na casa dos 15 mil registros diários e agora é de 15.196, queda de 32% em relação a duas semanas atrás.
Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados nos 26 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 1.834.547 doses de vacinas contra Covid-19, nesta quarta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 613.687 primeiras doses e 1.178.356 segundas. Também foram registradas 2.452 doses únicas e 40.052 doses de reforço.
Ao todo, 139.887.121 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -72.601.356 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 76.760.153 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Com isso, 88,87% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 47,36% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
O Brasil chegou recentemente a 40% de adultos com esquema vacinal completo. Se for considerada toda a população brasileira, a porcentagem de pessoas com esquema vacinal completo alcançou 30% recentemente.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.