O Brasil registrou 264 mortes por Covid e 15.298 casos da doença, nesta quarta-feira (10). Com isso, o país chegou a 610.080 vidas perdidas e a 21.911.382 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2.
A média móvel de mortes apresenta queda de 25% em relação aos dados de duas semanas atrás e agora é de 254 óbitos por dia. Já a média móvel de casos, em estabilidade (sem variações superiores a 15%) agora é de 10.958 infecções diárias.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 1.022.658 doses de vacinas contra Covid-19, nesta quarta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 79.307 primeiras doses e 738.617 segundas. Também foram registradas 221.125 doses de reforço.
As doses únicas ficaram com registros negativos (-16.391). Isso ocorreu devido a revisões nos dados de Bahia (-1.812), Rondônia (-2.715) e Santa Catarina (-14.202).
Santa Catarina também revisou os demais dados e trouxe registros negativos em primeiras doses (-121.154), segundas doses (-63.157) e doses de reforço (-85.692).
Ao todo, 156.403.747 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –117.879.192 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 122.487.005 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Assim, o país já tem 73,32% da população com a 1ª dose e 57,42% dos brasileiros com esquema vacinal completo. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 96,49% e 75,57%.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.