Segundo
o infectologista e professor de Medicina da UP (Universidade Positivo),
Marcelo Ducroquet, o beijo na boca pode ser uma via de transmissão para
uma série de infecções. Mesmo que a pessoa não apresente sintomas, é
possível transmitir doenças como o herpes simplex, que causa bolhas
dolorosas nos lábios, o citomegalovírus, que provoca febre e aumento dos
linfonodos, e a mononucleose, conhecida como "doença do beijo".
Consequências e Prevenção
Essas infecções virais podem permanecer no organismo para sempre, sem necessariamente causar consequências graves. “Infelizmente, não tem como evitar pegar essas doenças se você for beijar desconhecidos no carnaval. Claro que se a pessoa tiver uma lesão na boca, especialmente de herpes, ela tem mais chances de transmitir herpes naquele momento. Mas a maior parte de nós, de qualquer maneira, já foi exposto ao vírus do herpes durante a infância”, pontua
No entanto, a melhor forma de prevenção é minimizar o risco, evitando beijar um grande número de pessoas durante o Carnaval. “Quanto menor a exposição, menor o risco, mas acho que o grande foco e a grande preocupação no carnaval é evitar a disseminação de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)", ressalta.
Ducroquet destaca a importância do uso de preservativos para evitar a disseminação de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), que são uma preocupação adicional durante a festa. "E, para isso, a nossa recomendação é usar preservativo, que vai impedir a transmissão com bastante eficácia da maior parte dessas doenças”, completa.
Portanto, enquanto se prepara para a folia, lembre-se de cuidar não apenas da diversão, mas também da sua saúde. Minimize o risco de transmissão de doenças, seja consciente e proteja-se durante os momentos de celebração.