Os animais eram vistos com frequência no local, mas a lagoa foi desativada em agosto de 2020 e, após mudança para um novo modelo de tratamento de esgoto, a água baixou e eles ficaram presos na lama.
Os répteis foram removidos e soltos na natureza para retornarem a reprodução.
Iniciativa
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“Depois da desativação comentei com os colegas da terceirizada que, assim que víssemos as tartarugas saindo da lagoa, fizéssemos algo para levá-las a um ambiente onde pudessem sobreviver”, afirma o empregado da Sanepar André Barbosa da Silva.
André, então, contatou o secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente do município, Vinícius Biasuz, sugerindo a remoção de algumas das tartarugas para a lagoa da Vila Rural Fiorenço Baréa. “Está sendo feito um parque ali, e como elas são de ambiente aquático é um bom lugar para viverem e também poderem desovar”, explica Biasuz.
As demais foram realocadas para uma fazenda próxima, sob a orientação de um médico veterinário. “O André nos procurou perguntando se teríamos como receber as tartarugas na fazenda, onde há uma represa e dois lagos com peixes, que também podem servir de alimento. O médico veterinário nos orientou quanto aos cuidados e, conhecendo o local, disse que seria um ótimo ambiente para viverem em segurança e poderem se reproduzir”, explica Lucas Feroldi, um dos filhos do proprietário da fazenda.
“Foi um trabalho muito gratificante porque a gente sabe que, com isso, está permitindo que esses animais tenham um habitat seguro e adequado, já que são de pequeno porte e não nativos da nossa região, mas que precisam ser cuidados”, completa Silva.