Durante a pandemia de coronavírus, ficar em casa é uma recomendação de saúde, mas quem estranha esse movimento na residência são os animais de estimação. Com a maior frequência da família no ambiente, eles enfrentam mudanças na rotina, como horários diferentes para descanso, brincadeiras e passeios, o que pode afetar a saúde do animal. Especialistas orientam tutores a se atentarem às mudanças de comportamento dos seus pets.
Cães e gatos respondem de forma distinta ao isolamento social dos tutores. "O cão em si tem um comportamento mais próximo ao dono do que o gato, isso pode trazer prejuízos ao animal quando pensarmos na volta da rotina dessa família, com manifestação de doença comportamental, como a ansiedade de separação”, menciona Dayane de Jesus, médica veterinária do Hospital Veterinário da UniFil.
Depois de tanto tempo em companhia de outras pessoas, o cão pode manifestar a doença por ficar repentinamente sozinho. A sugestão é tentar manter a rotina do cão mais próxima possível do que era antes da pandemia e acostumá-lo aos poucos a se sentir bem sozinho, usando técnicas como enriquecimento ambiental.
Leia mais:
Tutores relatam melhora na saúde de pets após tratamento com Cannabis medicinal
Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet
Guarda de pets pós-divórcio: o que diz a legislação brasileira?
Votação vai escolher os nomes das lontras do Refúgio Bela Vista na Itaipu Binacional
Saiba mais na Folha de Londrina.