Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Saiba mais

Grupo de Estudos da UEL alerta sobre cuidados com morcegos

Agência UEL
08 jan 2020 às 09:29

Compartilhar notícia

- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Geas (Grupo de Estudos de Animais Silvestres) do curso de medicina veterinária, do CCA (Centro de Ciências Agrárias), da UEL (Universidade Estadual de Londrina), realiza a divulgação de informações sobre cuidados com os morcegos. O grupo é coordenado pela professora Karina Marques da Costa Flaiban, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva do CCA.

Em redes sociais - O Geas gerencia páginas no Facebook e no Instagram que trazem informações sobre como proceder em caso de morcegos entrarem na residência. "Nem todos os morcegos estão infectados com o vírus da raiva. Possuem hábito crepuscular e noturno, porém quando estão doentes, podem ser vistos durante o dia e caídos no chão, facilitando o contato com animais domésticos, como os cães e gatos". As informações são do grupo nas redes sociais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo as estudantes Gabriela Carnio, Carolina Mori e Manuela Ferraz, do 3º ano do curso de Medicina Veterinária, quando morcegos são vistos durante o dia, a Vigilância Sanitária deve ser acionada para que sejam tomadas as medidas necessárias na região onde o morcego foi encontrado. "Quando o morcego é visto durante o dia, é um indicativo de possível problema, de que algo está errado", ressalta Gabriela.

Leia mais:

Imagem de destaque
Novidade de tratamentos

Tutores relatam melhora na saúde de pets após tratamento com Cannabis medicinal

Imagem de destaque
Com palestra no sábado

Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet

Imagem de destaque
Família multiespécie

Guarda de pets pós-divórcio: o que diz a legislação brasileira?

Imagem de destaque
Saiba como votar

Votação vai escolher os nomes das lontras do Refúgio Bela Vista na Itaipu Binacional


É comum o morcego entrar em casas e apartamentos durante a noite e se perder no imóvel não encontrando a saída. Nesse caso, a estudante Manuela Ferraz diz que a luz deve ligada porque o animal não gosta da claridade. Como ele fica paralisado, basta jogar uma toalha em cima ele para retirá-lo. "Nunca se deve pegar o morcego [diretamente] com as mãos por causa de agentes que podem transmitir doenças", afirma Manuela. Quando os órgãos responsáveis recebem morcegos capturados podem realizar exames sorológicos para detectar, por exemplo, a raiva.

Publicidade


Segundo Carolina Mori, o Geas foi formado em 2015 e oficializado em 2017, para realizar estudos sobre o comportamento e o manejo de animais silvestres. O grupo reúne, além da veterinária, estudantes dos cursos de zootecnia e ciências biológicas. O grupo estuda, por exemplo, o que fazer com animais silvestres em caso de emergência, desaparecimento de espécies e acompanham relato de estágios acadêmicos.


As estudantes destacam a importância do Geas UEL para o processo de ensino e de aprendizagem em animais silvestres. "Participar do Geas ajuda a complementar os estudos na área porque a grade curricular do curso de Medicina Veterinária não tem uma disciplina específica sobre animais silvestres", afirma Manuela. "Aprendemos muito no Geas e não somente sobre animal silvestre. Estamos organizando um evento e temos de aprender até a questão financeira", diz Gabriela. O evento é um simpósio que será realizado de 5 a 7 de julho deste ano.

Os animais silvestres são protegidos pela Lei Federal nº 5.197, de janeiro de 1967, que recebeu muitas alterações a partir de outras leis. A legislação define animal silvestre como "quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo