A data de 28 de setembro foi escolhida pela ARC (Aliança Global para o Controle da Raiva) com o objetivo de lembrar a importância de controle e prevenção do vírus que provoca a doença. A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) alerta sobre a necessidade da vacinação – a única forma de prevenção – e de notificar os casos suspeitos.
“Assim que o proprietário identificar qualquer sinal deve notificar a Adapar. A comunicação também deve ocorrer se observar a presença de animais com mordeduras por morcegos hematófagos ou se houver abrigos desses morcegos”, alertou a coordenadora do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros da Adapar, Elzira Jorge Pierre.
Outra obrigação do proprietário é fazer uso da pasta vampiricida ao redor das feridas provocadas pelas mordeduras dos morcegos hematófagos nos herbívoros domésticos. Como os morcegos são animais silvestres protegidos pela legislação ambiental, esta é uma maneira permitida para o controle indireto da população dessa espécie.
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Nunca se deve tocar diretamente um morcego. Aqueles que forem encontrados mortos ou caídos devem ser encaminhados à Adapar para o diagnóstico laboratorial.
Sinais
A data de 28 de setembro foi escolhida pela ARC (Aliança Global para o Controle da Raiva) com o objetivo de lembrar a importância de controle e prevenção do vírus que provoca a doença. A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) alerta sobre a necessidade da vacinação – a única forma de prevenção – e de notificar os casos suspeitos.
“Assim que o proprietário identificar qualquer sinal deve notificar a Adapar. A comunicação também deve ocorrer se observar a presença de animais com mordeduras por morcegos hematófagos ou se houver abrigos desses morcegos”, alertou a coordenadora do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros da Adapar, Elzira Jorge Pierre.
Outra obrigação do proprietário é fazer uso da pasta vampiricida ao redor das feridas provocadas pelas mordeduras dos morcegos hematófagos nos herbívoros domésticos. Como os morcegos são animais silvestres protegidos pela legislação ambiental, esta é uma maneira permitida para o controle indireto da população dessa espécie.
Nunca se deve tocar diretamente um morcego. Aqueles que forem encontrados mortos ou caídos devem ser encaminhados à Adapar para o diagnóstico laboratorial.
Situação no Paraná
A raiva é uma doença endêmica no Paraná. Nos últimos cinco anos, ocorreram, em média, 60 focos anuais. Só no primeiro semestre de 2021, a Adapar já identificou e atuou em 45 focos de raiva dos herbívoros.
A Adapar faz o monitoramento em mais de 800 abrigos de morcegos hematófagos cadastrados. Eles se alimentam exclusivamente de sangue e, se estiverem contaminados com o vírus da raiva, poderão transmiti-la aos animais e aos seres humanos.
O Dia Mundial Contra a Raiva tem apoio da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) e é simbólica em razão da morte de Louis Pasteur, cientista francês reconhecido pelas notáveis descobertas sobre as causas e prevenções de doenças. Em 1895, ele desenvolveu a vacina antirrábica.
O Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros, do Ministério da Agricultura, atua com o objetivo de baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos. A estratégia do programa é baseada na adoção da vacinação desses herbívoros, no controle de transmissores e de outros procedimentos de defesa sanitária animal que visam à proteção da saúde pública e ao desenvolvimento de ações futuras para o controle dessa enfermidade.