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Dieta animal

Conheça 5 mitos sobre a alimentação de cães e gatos

Redação Bonde com assessoria de imprensa
04 nov 2020 às 13:14

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Existem mitos em quase todos os aspectos da vida humana. Não é raro encontrar conceitos falsos ou sem base científica relevante a respeito da nossa saúde, alimentação e até mesmo sobre doenças, por exemplo. Por ser algo tão presente na sociedade, os mitos também acabam sendo incorporados às questões da vida animal, inclusive sobre o consumo de certos alimentos ou nutrientes.


Muitas vezes, tutores, pautados por esses mitos, tomam decisões que podem trazer prejuízos à saúde dos pets. Para desmistificar alguns pontos que envolvem a nutrição de cães e gatos na atualidade, confira a lista com mitos relacionados a essas questões.

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É saudável fornecer alimentos caseiros aos pets?

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Depende. Uma dieta caseira, para ser adequada e atender às necessidades dos pets, precisaria ser formulada, balanceada e periodicamente reavaliada por um médico veterinário nutrólogo ou zootecnista, além de ser seguida com total precisão pelo tutor no longo prazo, o que é muito difícil de ser feito. Caso contrário, não será uma opção saudável.

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Uma dieta desbalanceada, com consumo de alimentos caseiros sem indicação de um profissional especializado na área, pode prejudicar seriamente a saúde dos pets, provocando diversos problemas que incluem comprometimento nas articulações, retardo no crescimento ósseo, desnutrição, obesidade, entre vários outros.


"Dietas alternativas precisam ser comprovadamente balanceadas e completas para serem consideradas saudáveis e, sobretudo, precisam ser seguidas de forma rigorosa, o que muitas vezes acaba sendo uma dificuldade para o tutor. Por isso, o mais indicado é fazer uso de alimentos super premium ou premium especial, provenientes de empresas idôneas, que são usualmente a primeira opção no mundo todo”, afirma o médico-veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica.

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"Os alimentos super premium ou premium especial são desenvolvidos com base em estudos científicos e modernas tecnologias, por isso são capazes de proporcionar alta qualidade nutricional em diferentes fases da vida e de suprir as necessidades de cada animal”, explica Flavio Silva.


Todos os alimentos industrializados, independentemente da categoria (Econômica, Premium, Premium especial e Super premium), possuem a mesma qualidade nutricional?

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Mito. Existem diferenças entre essas categorias, que envolvem principalmente a qualidade nutricional do produto, os benefícios agregados e a quantidade consumida. Os alimentos de categoria econômica contêm níveis nutricionais mínimos, ingredientes de baixo custo e qualidade, de modo que o animal precisa ingerir uma grande quantidade para ficar saciado. Na categoria Premium, os níveis nutricionais são superiores aos econômicos, mas os alimentos também são formulados com ingredientes de baixo custo.


Na categoria Premium Especial, os níveis nutricionais e a qualidade de ingredientes são consideradas altas, o que possibilita um melhor aproveitamento do alimento. Além disso, esses alimentos possuem ingredientes especiais que ajudam a minimizar o aparecimento de doenças no decorrer da vida de cães e gatos.

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Já os alimentos da categoria Super Premium também contêm ingredientes especiais que auxiliam na prevenção de doenças, mas possuem qualidade nutricional superior a todos os outros. Com foco em promover a saúde e longevidade, os alimentos Super Premium proporcionam alta digestibilidade e densidade energética, de modo que o animal necessita de uma menor quantidade para ter suas necessidades nutricionais atendidas e sentir-se saciado.


Posso deixar o alimento à vontade para o meu pet?

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Depende. No caso dos cães filhotes e adultos, a orientação é oferecer no mínimo 3 e 2 refeições diárias, respectivamente. Não é indicado deixar o alimento à vontade, pois eles poderão ingerir uma quantidade muito superior à recomendada, o que pode acarretar problemas articulares e obesidade. É importante estar atento à orientação da embalagem do produto e do médico-veterinário.


Para os gatos, é saudável deixar que eles determinem a quantidade de refeições, desde que haja acompanhamento do tutor. "A orientação geral para filhotes e adultos é disponibilizar a quantidade de alimento diária para que o próprio felino estabeleça o número de refeições adequado às suas necessidades. Dessa forma, as refeições serão determinadas pelo gato, mas a quantidade ofertada/dia deve controlada pelo tutor, com base na orientação do médico-veterinário ou da embalagem”, explica Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica.

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Castração engorda?


Mito. Após o procedimento de castração, a tendência é que os animais fiquem mais sedentários e apresentem aumento no apetite, o que não implica no aumento de peso ou em quadros de obesidade se o tutor fizer as adaptações para essa fase da vida. É necessário que ele receba uma alimentação específica para castrados e que seja estimulado a uma rotina com momentos de atividades e brincadeiras para gastar energia.


"Os alimentos específicos para animais castrados são completos e balanceados, e atendem a todas as necessidades dos pets que passaram pelo procedimento de castração. Além disso, é importante que o tutor estimule a atividade física, como forma de promover o balaço energético negativo e prevenir o ganho de peso ao longo do tempo”, orienta Flavio Silva.


Cães e gatos podem tomar leite de vaca?


Depende. Ao longo da fase de crescimento, o organismo dos cães e gatos apresenta uma diminuição na produção da enzima lactase, que é responsável por digerir a lactose (açúcar presente no leite) no intestino. Isso significa que, quando adultos, muitos tornam-se intolerantes à lactose e, com essa condição, a ingestão de leite pode causar problemas como diarreia, vômito e cólicas. Por isso, na maioria dos casos, não é recomendado que cães e gatos tomem leite de vaca.

No entanto, se o animal mantém o hábito de tomar leite mesmo depois do desmame, o organismo dele tende a se adaptar a esse hábito e, nesses casos, é provável que a ingestão do leite não cause problemas de saúde. Ainda assim, é importante que o tutor monitore esse consumo e fique atento a qualquer sinal de mudança. Em caso de dúvida, a orientação é consultar um médico-veterinário.


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