Que os animais alegram o ambiente, não há dúvidas, especialmente os filhotes. Fase de muitas descobertas e desejo de reconhecer todos os ambientes do novo lar, o tutor deve preparar a casa para sua chegada.
A médica-veterinária Marina Snitcofsky, embaixadora da Mars Petcare e especialista em medicina comportamental, explica que gatos e cães são curiosos por natureza e que, se alguns cuidados não forem tomados, o resultado são consequências perigosas para a vida do pet.
Confira abaixo 10 dicas que podem ajudar na adaptação ao novo lar:
• Nos primeiros dias do pet em casa, se não possuir tela ou grade, mantenha portas e janelas fechadas e caso tenha varanda, limite o acesso do pet somente sob supervisão e com elementos de controle (coleira ou peitoral e guia). Quem possui jardim ou área externa em casa deve verificar muros e portões para garantir que sejam resistentes e altos o suficiente, impedindo que o animal escape.
• Especialmente no período de adaptação, é preciso impor limites para que o pet saiba o que pode e o que não pode fazer, além de ensinar as "regras” de coexistência (local para fazer as necessidades, para alimentação e para descanso, momento para brincar, passeios, etc.). Os primeiros meses de convivência são cruciais para definir o comportamento do animal.
• Cuide para que o pet possa explorar sem prejudicar a si mesmo ou aos outros. Isso significa esconder quaisquer substâncias potencialmente tóxicas, como medicamentos, vitaminas, plantas venenosas, fios elétricos e certos alimentos, como chocolate, que pode fazer muito mal aos animais.
• Objetos do tutor, como sapatos e roupas velhas, não devem ser oferecidos como brinquedos.
• Para quem já possui outros animais em casa, procure apresentar o novo membro da família gradualmente, sob supervisão, até que todos estejam familiarizados e se tiver dúvidas, consulte um veterinário especialista em comportamento. Forneça locais para dormir e se alimentar separados. As refeições, em particular, podem levar a conflitos em um primeiro momento. No caso dos gatos especificamente, as caixas de areia e os locais para dormir (áreas de isolamento ou refúgio), devem ser únicas para cada animal.
• Para quem têm crianças pequenas em casa, é importante ajudá-los a entender que o novo animal de estimação não é um brinquedo, mas sim um ser vivo e que nunca deve ser abordado abruptamente, nem quando estiver dormindo ou descansando. Todas as interações entre as crianças e os pets devem ser feitas sob supervisão de um adulto.
• Nem todos os cães e gatos gostam ou toleram abraços e podem reagir de forma agressiva se foram forçados a receber esses contatos. Quando o pet estiver mais confiante, o tutor pode permitir que novas pessoas possam acariciá-lo, mas sempre sob supervisão.
• Também é aconselhável expor o animal a pessoas de todas as idades, a uma ampla gama de sons (telefones, TVs, carros, chuva, trovões) e lugares diferentes (interior, exterior, rua).
• Uma dica bacana é apresentar o animal de estimação a outros gatos e cães enquanto eles ainda são jovens, quando a vacinação inicial já foi concluída, promovendo sua socialização.
• Busque a orientação do médico-veterinário para saber qual a alimentação adequada para a fase de vida e necessidades do pet. Vale lembrar que ela deve atender às exigências nutricionais de sua idade, porte, estilo de vida e condição de saúde.