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Chuvosas aumentam ocorrência de possíveis doenças em pets

Redação Bonde com assessoria de imprensa
27 jan 2024 às 21:00

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- Yaroslav Shuraev/Pexels
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A temporada das chuvas está associada a problemas de saúde que afetam não só os humanos, mas também os animais de estimação. O período eleva a ocorrência de certas enfermidades nos pets, incluindo doenças dermatológicas, respiratórias, dores e infecções urinárias. O professor de medicina veterinária do Ceub (Centro Universitário de Brasília), Bruno Alvarenga, recomenda os cuidados necessários e indica manter os passeios para as necessidades, evitar a tosa e aproveitar os dias de sol para ventilar a casa.

Com a maior umidade, intensificam-se doenças dermatológicas causadas por fungos e ectoparasitas. As moscas tendem a depositar seus ovos sob a pele de animais, podendo levar a lesões, como explica o veterinário.

“É também uma época de procriação dos carrapatos, aumentando o risco de doenças transmitidas por esses agentes”, afirma. Conforme Alvarenga, para a prevenção desses parasitas, é recomendada a vistoria periódica da pele dos animais, a dedetização por empresa especializada e o uso de medicamentos, na forma de biscoitos, spray ou gel dermatológico, que consigam repelir ou matar esses agentes.

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O profissional alerta ainda para uma tentativa de cuidado dos tutores que pode ser prejudicial à saúde dos pets de apartamento. Ao evitar molhar o pelo, principalmente dos animais que vivem em ambientes fechados, os proprietários tendem a passear menos no período chuvoso, o que pode levar a um aumento de infecções urinárias. “Para prevenir esta condição, é fundamental pelo menos três passeios ao dia para que os peludos possam fazer suas necessidades”, destaca.

O período requer atenção para as doenças respiratórias, principalmente nos animais idosos. Recomenda-se evitar o contato direto do animal com o piso frio, podendo ser utilizadas camas, cobertas, panos, toalhas, pallets de madeira e lençóis de borracha.

“Deve-se evitar a remoção dos pelos, por sua função no isolamento térmico, realizando a tosa apenas se estritamente necessário. E, se executada, a proteção contra o frio pode ser, em parte, realizada com o uso de roupas. Caso o animal apresente perda de apetite, dificuldade respiratória ou aumento de secreção nasal, procure atendimento médico veterinário”, frisa.

Outro fator que vem com a mudança térmica é o aumento da incidência de dores articulares, acrescenta o veterinário, sinalizando que se as medidas de proteção contra o frio não forem suficientes, é recomendado ajustar a prescrição de dor.

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Barulhos


Os trovões são outro ponto de preocupação, já que cães e gatos podem se estressar com tais barulhos, seja por medo ou pelo desconforto otológico ocasionado pelos estrondos. Sobre os barulhos causados pelas chuvas, orienta-se  monitorar com maior atenção animais cardíacos, epiléticos e aqueles com histórico de desequilíbrio comportamental ou metabólico: “Caso o animal apresente qualquer sintoma, é fundamental procurar atendimento médico veterinário”.


O especialista recomenda as medidas preventivas adotadas contra os estampidos de fogos de artifício: disponibilizar um abrigo no qual o animal se sinta seguro, colocar uma música para concorrer com o barulho, permitir que o animal fique próximo à família e, se preciso, colocar um pouco de algodão na porção inicial do ouvido do animal.


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