A Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal vai entrar, neste mês de junho, na parte prática do "arrastão” que vem sendo realizado para diminuir a fila de castrações de cães e gatos em Maringá. A fila aumentou com a pandemia de coronavírus e chegou a ter cerca de cinco mil pedidos represados.
Em abril, a diretoria de Bem-Estar Animal começou o mutirão com a "etapa administrativa”, que foi a análise de todos os cadastros e o contato com as pessoas que fizeram as solicitações mais antigas. "Após realizarmos este trabalho, oportunizamos que todas as clínicas entrassem em contato com as pessoas cadastradas para ver se ainda tinham interesse. Muitos pedidos foram cancelados e cirurgias foram agendadas”, explica o diretor de Bem-Estar Animal, Ivan Zakaluk.
Após a finalização da primeira etapa do Mutirão, restaram cerca de 3.200 pedidos abertos. Zakaluk frisa que o município conversou com as sete clínicas que têm convênio com a prefeitura. "Solicitamos um esforço no sentido de diminuirmos ainda mais este número”, reforça o diretor. Ele comenta que as sete clínicas, juntas, têm condições de realizar cerca de 50 castrações por dia.
Nesta segunda fase, as clínicas estão fazendo contato com as pessoas que fizeram as solicitações, analisando se o interesse continua e, em caso positivo, estão agendando as cirurgias. O objetivo é normalizar a fila de pedidos até meados de agosto. O município castra apenas animais sem raça definida. Novas castrações vão ficar suspensas até a conclusão do mutirão. Informações podem ser obtidas pelo número 3901-1885.