Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
'Silvestre não é pet'

Ave resgatada tem penas transplantadas no Paraná

Agência Brasil
17 jul 2019 às 10:36
- Divulgação Parque das Aves
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em Foz do Iguaçu (Oeste), uma ave da espécie araçari-castanho, resgatada pela Policia Ambiental, recebeu um transplante de asas pelos veterinários do Parque das Aves.


A diretora do parque, Paloma Bosso, revela que o animal tinha as penas das asas cortadas. "Vimos que esse pássaro estava com as penas cortadas e que ele deveria estar há um tempo com alguém que, possivelmente, cortou as asas para manter a ave presa, restringindo o vôo."

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O implante de penas é uma técnica antiga utilizada principalmente em centros de reabilitação e na falcoaria – arte de adestrar falcões. O transplante só foi possível porque havia penas de um pássaro da mesma espécies no banco de penas do parque.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja as 'eminhas':

Presidente Lula posta vídeo com filhotes de ema do Palácio da Alvorada

Imagem de destaque
Participe!

Feira de adoção de pets em Londrina acontece neste sábado

Imagem de destaque
Pesa em média 30 kg

Técnicos do IAT devolvem à natureza sucuri com 1,6 metro em Umuarama

Imagem de destaque
Sem indiciados

Justiça arquiva inquérito sobre a morte do cão Joca


"Este araçari-castanho, a partir de agora, será um novo cidadão do Parque das Aves, onde poderá interagir com outros da mesma espécie, e de outras", comenta Paloma.

Publicidade


Com 25 anos de atuação e 230 colaboradores, o Parque das Aves é a única instituição do mundo focada na conservação de aves da Mata Atlântica. Possui 16 hectares de mata restaurada, 1.400 aves de 140 espécies diferentes, com três viveiros de imersão e um borboletário. O Parque das Aves recebe 830 mil visitantes por ano, sendo o atrativo mais visitado de Foz do Iguaçu depois das Cataratas.


Animal silvestre não é pet
O relatório Crueldade à Venda, apresentado pela ONG Proteção Animal Mundial, mostra que mais de 37 milhões de aves são criadas em cativeiros no Brasil.

Publicidade


O estudo faz parte da campanha ‘Animal silvestre não é pet’. "A população precisa entender que animais silvestres não devem ser mantidos como bichos de estimação. Diferente de cães e gatos, esses animais não passaram pelo processo de domesticação e apresentam características naturais incompatíveis com a vida em cativeiro, o que gera um enorme sofrimento para eles", explica o gerente de Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial, Roberto Vieto.


Paloma Bosso destaca que manter animais silvestres em casa sem autorização colabora para o tráfico de animais. "No nosso país, infelizmente, muitas pessoas ainda contribuem de maneira direta ou indireta com o tráfico de animais. Tucano e araçari-castanho são espécies muito visadas no tráfico de animais. Há pessoas que capturam esses animais quando são filhotes ou capturam os ovos na natureza e mantêm esses animais em casas de maneira ilegal", revela.

A pesquisa também revelou que 46% dos brasileiros compram animais silvestres de maneira impulsiva, o que demonstra uma decisão baseada em falsa expectativa e que pode comprometer o bem-estar da espécie e gerar sofrimento ao animal.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo