Festas, verão, viagens, passeios, fins de semana prolongados, folia e as tão sonhadas férias. O início do ano é um período de agenda agitada. Nesta época, a rotina fica de pernas para o ar. Se para os humanos a fuga da realidade é algo atípico, imagina como deve ficar a cabeça dos pets?
Tutores devem se preocupar ainda mais com os bichinhos enquanto estão em recesso. Isso porque eles continuam necessitando de cuidados, e deixar pronto só o básico não é a melhor das escolhas. Assim, muitas dúvidas e aflições sobre o que fazer e como agir acabam surgindo.
Há quem prefira deixá-los em hotéis para animais ou até mesmo em casa, sob cuidados de outras pessoas. Caso o dono não consiga ficar longe do melhor amigo, levá-lo junto também pode ser uma opção. Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy, destaca que, independente de qual for a escolha, os pets não devem ficar sozinhos.
Leia mais:
Tutores relatam melhora na saúde de pets após tratamento com Cannabis medicinal
Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet
Guarda de pets pós-divórcio: o que diz a legislação brasileira?
Votação vai escolher os nomes das lontras do Refúgio Bela Vista na Itaipu Binacional
“Disponibilizar alimento e água não garante o bem-estar do animal durante a ausência dos tutores. Pelo contrário, o fato de estar sozinho em casa pode gerar estresse para o animal, porque ele sentirá falta da rotina, da presença física das pessoas, das atividades costumeiras e do carinho. Por isso, nesse caso, a alternativa é buscar por opções de hotéis especializados ou deixar o bichinho sob os cuidados de pessoas de confiança”, explica.
De acordo com uma pesquisa do site Hotéis.com, 82% dos brasileiros pretendem viajar com os animais de estimação. Se for a escolha é importante considerar todos os detalhes da viagem antes de decidir se levar o pet pode ser uma boa ideia. A especialista acrescenta que uma viagem com animais requer diversos cuidados especiais.
“Animais domésticos costumam ter uma rotina e acostumam-se ao seu ambiente do dia a dia, tirá-los dessa zona de conforto também pode ser estressante para eles. É normal que o pet estranhe o lugar e tente explorar o ambiente ou até fugir. Então, mantenha-o sempre por perto para que ele não corra o risco de se perder ou sofra um acidente. Uma dica é fazer a identificação com coleiras que tenham o nome do pet e o contato do tutor ”, aconselha.
Além disso, antes de viajar, é necessário levar o pet a um médico-veterinário para verificação do cartão vacinal e controle de parasitas. Assim como no transporte aéreo, em viagens de carro ou ônibus, é fundamental providenciar uma caixa de transporte adequada para o animal. Deixá-lo solto dentro do veículo pode ocasionar acidentes e incômodo além de ser uma infração de trânsito.