Em meio às elevadas temperaturas e à baixa umidade do ar, é crucial redobrar a atenção à saúde. Da mesma forma que os humanos, os animais de estimação enfrentam uma série de desafios decorrentes do calor, demandando cuidados especiais.
Bruno Alvarenga, médico-veterinário e professor de medicina veterinária do Ceub (Centro Universitário de Brasília), destaca a importância de cuidar dos nossos companheiros peludos em dias escaldantes. Durante o período quente e seco, muitos animais podem sofrer com problemas respiratórios e estresse térmico.
Para mitigar esses transtornos, Alvarenga sugere ações para proteger cães e gatos, como brincadeiras com água, oferecer água fresca ou gelada, utilizar fontes de circulação de ar, aumentar a ingestão de alimentos úmidos, manter potes de água acessíveis e criar picolés caseiros feitos de frutas e carnes.
Leia mais:
Cães terapeutas podem ajudar no tratamento de transtorno de ansiedade
Como cientistas desvendaram que um tubarão devorou outro
Universidade em Bandeirantes realiza campanha de imunização contra raiva em cães e gatos
Cão magro e debilitado que estava sem água e comida é resgatado em Bela Vista do Paraíso
O especialista também recomenda disponibilizar áreas sombreadas e, sempre que possível, usar umidificadores de ar ou panos úmidos no ambiente.
TOSA
Em busca de refrescar os amigos peludos, a tosa é uma opção válida, porém, deve ser realizada com cuidado. Isso ocorre porque algumas raças com pelos longos já desenvolveram adaptações ao clima quente e a retirada excessiva dos pelos pode afetar seus mecanismos naturais de regulação térmica.
Alvarenga ressalta que, em alguns casos, a remoção dos pelos pode causar um estresse significativo nos animais.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:
