Um terreno por vez
Dentro dos quatro grupos, cada terreno será leiloado separadamente. As ofertas para uma determinada área só terão início depois que a anterior for arrematada.
As empresas podem se inscrever para concorrer em mais de um grupo, mas o edital impede que elas arrematem mais do que um lote entre os 52. Por isso, a cada terreno arrematado, seu vencedor será retirado da lista de participantes habilitados para os terrenos subsequentes. Vence quem fizer a maior oferta.
Caso haja áreas remanescentes nesta primeira etapa do leilão, uma segunda rodada deverá ser realizada ainda neste ano.
Quem pode participar
Em uma primeira etapa, o leilão dará exclusividade às indústrias das cinco áreas prioritárias para o desenvolvimento de Londrina, definidas num estudo realizado em 2017 pela Fundação Certi. São elas: TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), Agronegócio, Saúde, Eletrometalmecânico e Químico e Materiais.
Os sistemas eletrônicos só vão aceitar o credenciamento de empresas que tenham pelo menos um código da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) destas atividades.
Caso não sejam arrematados todos os lotes, haverá uma nova etapa do leilão no qual outros segmentos poderão participar, desde que atendam às normas de zoneamento da região que pertence à Bacia Ribeirão Jacutinga, responsável pelo abastecimento da cidade de Ibiporã.
36 meses para pagar
Os terrenos podem ser pagos em 36 meses, sem juros. As parcelas são corrigidas apenas pelo índice oficial da inflação, o IPCA. E a carência para o começo do pagamento é de seis meses. Quem optar por pagar à vista tem desconto de 10%. As empresas ficarão isentas de IPTU por 10 anos.
Os 52 lotes têm tamanhos variados, de 2.010 metros quadrados a 22.723 metros quadrados. “No início do projeto, eram 88 lotes. Mas alguns foram agrupados de maneira a oferecer áreas maiores no leilão, atendendo a uma demanda do mercado por essas áreas”, afirma Cavazotti.