Integrantes da família dos cavalos ou "equus" (cavalo em latim), as zebras também eram conhecidas como "hippotigris" ou "cavalo-tigre" (por causa de suas listras), pelos antigos romanos, que costumavam usá-las em jogos circenses. Mas a palavra zebra pode estar relacionada à palavra abissínia "zibra", que significa "listrado".
E são essas listras o maior charme da espécie, mamíferos nativos da África central e do sul. Sua pelagem - um conjunto de listras contrastantes de cor, marrom-escura e branca, dispostas na vertical, exceto nas patas, onde se encontram na horizontal - lembra uma pintura abstrata ou até mesmo um quadro moderno de pop art.
Mais curioso, contudo é que, assim como uma digital, cada tipo de zebra tem seu padrão de listras. A zebra-comum têm as listras maiores e mais espaçadas entre si. Já as zebras-de-grevy, por exemplo, têm as listras menores e mais juntas.
As zebras vivem nas savanas africanas e se encontram distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Em geral, dóceis, não atacam sem qualquer motivo, apenas quando é necessário se defender. Por isso, são as presas preferidas dos leões. Quando isso ocorre, no entanto, põem em ação sua estratégia de fuga: a alta velocidade.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies, conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia), está extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante pretendem criar um padrão de cores similar ao dela.