Nem vilão, nem mocinho
Sim, eu costumo aproveitar algumas promoções e ofertas de produtos que estão próximos ao vencimento e que, em razão disso, sofrem um desconto de até metade do valor. Faço isso com carnes, embutidos, bolachas, cervejas e até chocolates.
Recentemente, aproveitei e comprei duas peças de quase um quilo cada de queijo brie, no supermercado. Na ocasião, faltava ainda quase um mês para o vencimento, mas o preço estava muito atrativo. Então, tive que inventar muitas combinações com queijo brie para poder aproveitar cada pedacinho comprado.
Obviamente, nada melhor que cortar uns pedacinhos e ir degustando com um bom vinho. Fiz muito isso. Mas, para dar uma incrementada, deu para preparar versões diferenciadas e potencializadas do aperitivo.
Uma delas, muito simples: basta saltear um pouco de mel no queijo. E, para quem gosta, é possível triturar um pouco de castanha de caju, acrescentando alguns pedacinhos pequenos. Fica simplesmente sensacional! Garanto que os convidados vão adorar.
Em outra versão, utilizei uma calda de frutas vermelhas, que deu um charme especial ao aperitivo. Mas, aqui, uma atenção.
Quando a calda da fruta vermelha entra em contato com o fungo que encapa o queijo brie, provoca uma reação química naquela parte branca, dando a impressão e a aparência de que o queijo pode ter estragado.
Entretanto, nada mais é do que a reação química do mofo Penicillium camemberti, ou à temperatura da calda ou a algum composto de alguma das frutas vermelhas utilizadas no processo.
Leia a matéria completa na FOLHA DE LONDRINA: