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Entenda como a comida do futuro pode influenciar na sua alimentação

Redação Bonde com assessoria de imprensa
06 out 2020 às 08:51

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- iStock
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O que antes pertencia à imaginação ou ficção está se tornando real: a comida do futuro. Muito mais consciente, a produção de alimentos atualmente leva em consideração o impacto causado no meio ambiente e sua capacidade de atravessar os anos sem acabar com os recursos naturais.


Cerca de 40% da terra do planeta é utilizada para a produtividade agrícola e a projeção para as próximas décadas do setor pecuário é de que será necessário pelo menos 70% a mais de espaço para atender a demanda da próxima geração.

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A proteína animal é cara para ser produzida (além da crueldade animal no processo de abate) e será cada vez mais cara de se consumir. Diante disso, grandes companhias ao redor do mundo já se preparam para oferecer alternativas à carne.

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Plant based

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Graças à ciência e à criatividade, já é possível comer bem sem consumir industrializados ou processados, utilizando os alimentos à base de plantas. Além dos benefícios para a saúde e bolso, a mudança do comportamento contribui para reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, evitar desperdício de água e até o desmatamento.


Restaurantes internacionais famosos oferecem opções de hambúrguer sem proteína animal. São feitos a partir de vegetais e grãos, ou seja, contém menos gordura e mais fibras, vitaminas e claro, proteína.

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Este será um dos assuntos abordados no Open Food Innovation Summit, evento online sobre a comida do futuro, que acontecerá nos dias 14 e 15 de outubro.


"O alimento do futuro deve ser saudável para o corpo, sustentável para o planeta e saboroso para as pessoas. O futuro pertence às empresas e pessoas que entregarem esses três fatores em conjunto”, comenta Matheus Von Mühlen, um dos idealizadores do evento.

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Sustentabilidade


Dos recursos utilizados na produção ao descarte, os processos começam a ser questionados para que mudanças aconteçam. Evitar o desperdício de alimentos em casa pode ser um passo inicial.

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Adotar este estilo de vida significa repensar as compras do mercado. De acordo com estudo da National Geographic, seguindo uma dieta vegetariana, é possível consumir 60% menos água. É quase um milhão e meio de litros de água economizados do planeta.


"A preocupação com o meio ambiente vai provocar um padrão de consumo mais consciente”, pontua Rafael Zavala, representante da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

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Saúde


Mais valores nutricionais, menos gorduras. Estamos fazendo bom uso da ciência para repensar vícios alimentares. A Universidade de Missouri, em parceria com a Beyond Meat, criou um "bife” a partir da lentilha, rico em proteínas, fibras, livre de colesterol e de hormônios utilizados em animais.

Outra descoberta importante foi o tomate roxo, que tem esta cor graças ao pigmento antioxidante antocianina. A fruta não transgênica foi desenvolvida para ter muito mais vitamina, além de ajudar a retardar o crescimento das células cancerígenas.


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