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Brasil produz 70 tipos de queijos; conheça os preferidos

Redação Bonde*
02 mai 2011 às 11:49

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Os grandes campeões da queijaria nacional são a mussarela (30% do mercado), o queijo prato (20%), o requeijão (7,5%) e o minas frescal (6%). Juntos, eles representam mais de 60% dos queijos produzidos no País. Entretanto, a produção brasileira é bem mais farta: são cerca de 70 tipos. Muitos, como o requeijão, são criações brasileiras, enquanto outros, como o parmesão, são inspirados em invenções estrangeiras. Um dos principais fatores na diferenciação entre os tipos de queijo é o tempo de maturação, quando eles ficam "envelhecendo" ou "curando" até atingir o ponto ideal. A mussarela passa, em média, por 11 dias de maturação. Já um parmesão pode ficar até três anos maturando!


Parmesão

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Original de Parma, na Itália, o parmesão também é bastante popular por aqui - quem nunca cobriu uma macarronada com uma generosa camada de parmesão ralado? Há três tipos básicos: o montanhês, que fica em maturação por quatro meses; o parmesão em si, por mais de seis meses; e o premium, que passa até três anos maturando. Em comum, todos têm a característica casca mais escura, dura e bem oleosa.

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Meia-cura

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Queijo típico de Minas Gerais, o meia-cura (também conhecido como curado) é uma variação do minas frescal. Embora bastante parecidos na composição, o meia-cura passa por uma maturação de cerca de 30 dias, adquirindo uma consistência mais seca e firme. É o mais usado na fabricação do pão de queijo.


Queijo Cheddar

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É originário da Inglaterra, muito popular em países de língua inglesa como Estados Unidos, Canadá e Austrália. No Brasil é mais encontrado sob a forma de queijo processado fundido. Outra versão do queijo cheddar comercializada no Brasil é o queijo Colby. O tradicional é duro, prensado, tem formato de tambor, com cerca de 28 kg e é amarrado com uma bandagem para garantir casca boa e dura, de cor marrom acinzentada. Seu interior é amarelo-ouro, que escurece de acordo com o envelhecimento do queijo. Contém cerca de 48% de gordura.


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Mussarela

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Parte obrigatória da pizza, a mussarela é o queijo mais produzido no Brasil e no mundo. Ele é um dos tipos em que se costuma adicionar o corante urucum, daí sua cor amarelada. Enquanto sua consistência elástica deve-se à filagem - processo em que a massa fresca é esticada e comprimida várias vezes -, seu pH mais alto é um dos fatores que o tornam tão facinho de derreter.


Mozzarela de Búfala

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Originária da Itália, a mussarela antigamente só era feita a partir do leite de búfala. Só bem mais tarde, com sua popularização, é que passou a ser fabricada a partir do leite de vaca. Bastante apreciada por sua maciez, a mozzarella de búfala - seu nome segue a grafia em italiano - deve essa característica ao fato de possuir um teor de gordura maior que o da sua prima bovina.


Minas Frescal

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O nome já diz tudo: original de Minas Gerais, ele é um queijo fresco, ou seja, que não passa por período de maturação ou envelhecimento. Daí vem o sabor suave, muito apreciado para acompanhar sobremesas. Embora o minas frescal tenha poucas calorias, é engano pensar que todo queijo branco seja light. O cream cheese, por exemplo, está entre os tipos mais gordos que existem.


Prato

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Também mineiro, o vice-líder do mercado brasileiro (com uma fatia de 20%) deve seu nascimento ao apetite de imigrantes dinamarqueses, que tentaram replicar por aqui os queijos Danbo e Tybo, típicos de seu país natal. Não conseguiram, mas acabaram criando uma nova iguaria. No momento do registro, o Ministério da Agricultura deixou-se levar pela aparência do queijo, esférico e chato, e acabou dando-lhe o nome de "prato".


Ricota


Originária da Itália, é bastante difundida no meio culinário. Costuma atrair especialmente os que estão de dieta, pelo baixo teor de gordura. Assim como o minas frescal, a ricota não passa por processo de maturação. Sua consistência leve e granulosa deve-se à falta quase completa de gordura.


Requeijão


A versão mais conhecida da iguaria, o requeijão cremoso, que geralmente é vendido em copos, nasceu na cidade de Poços de Caldas (MG). Ele é feito com leite desnatado, ao qual é adicionado creme de leite fresco.


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Requeijão de corte


Comum no Norte e no Nordeste do país, tem vários nomes, como requeijão crioulo ou baiano. De consistência firme, é servido em blocos ou fatias. Diferencia-se do requeijão cremoso por não receber creme de leite e ser feito com leite integral.


Requeijão culinário (Catupiry)


É a variedade vendida em bisnagas, geralmente chamada de Catupiry (que é uma marca). Tem como principal diferença a termorresistência, ou seja, não derrete com facilidade, sendo assim usado em pizzas e outros alimentos que vão ao fogo.


Queijo coalho


Típico do Nordeste brasileiro, o queijo de coalho ficou famoso ao ser vendido nas praias em espetinhos assados na brasa. Ele é feito por meio da adição de coalho ou outras enzimas coagulantes ao leite. Uma de suas principais características é a ausência de fermento na fórmula. Essa é uma das razões por que ele demora a derreter.


Fonte: Revista Mundo Estranho (Abril) e Queijos do Brasil.


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