A Itália não deu chances para o Brasil e conquistou o título inédito da Liga das Nações de Vôlei Feminino ao vencer a final contra a equipe de José Roberto Guimarães por 3 sets a 0 (25-23, 25-22, 25-22), em Ancara, na Turquia. O vice-campeonato encerrou uma campanha acima das expectativas da seleção brasileira, com muitas jovens no elenco.
O roteiro foi parecido nas três parciais disputadas: no meio de cada set, a Itália abriu uma frente e na reta final o Brasil equilibrou as ações, mas não o suficiente para vencer. A distribuição de pontos foi equilibrada entre as duas equipes, com a maior diferença acontecendo na precisão do ataque italiano: converteu 50 pontos, contra 41 do Brasil.
Em termos individuais, pesou a performance da oposta Paola Egonu, maior pontuadora da decisão, com 21 pontos, que foi escolhida a jogadora mais valiosa (MVP) da competição. Pelo Brasil, a também oposta Kisy foi quem mais pontuou, com 14.
A derrota na final foi apenas a terceira da seleção brasileira em toda a campanha (curiosamente, uma das outras duas havia acontecido justamente contra a Itália, na primeira fase). O vice-campeonato é o terceiro consecutivo do país na Liga das Nações, competição que a partir de 2018 substituiu o antigo Grand Prix, do qual o Brasil foi o maior vencedor, com doze conquistas.