Vinícius Rodrigues, 29, realizou o sonho de milhares de brasileiros ao entrar para o Big Brother Brasil (BBB 24).
Entretanto, o atleta paralímpico, detentor do recorde mundial dos 100 metros na categoria amputados de perna, corre o risco de perder a Bolsa Atleta, benefício ofertado pelo Governo Federal, por não cumprir o calendário esportivo.
De acordo com a Secretaria Nacional de Alto Desempenho, a instituição não foi informada sobre a participação dele no BBB 2024. Caso o paratleta confirme a permanência no programa, ele deixará de receber o auxílio de R$15 mil por mês, valores informados pelo Ministério do Esporte - o atleta é bolsista desde 2016.
Leia mais:
Antes presa fácil, rival gerou pipoca em Neymar com ajuda de 'brasileiros'
Seleção terá Vini Jr no lugar de Rodrygo em jogo contra Venezuela
Corinthians nas cabeças e Z4 diferente agitam tabela das últimas 10 rodadas
Felipe Anderson terá chance rara no Palmeiras após vaias e bronca de Abel
Em nota à Folha de Londrina, o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Alto Desempenho, informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre a participação do atleta no reality:
“O Ministério do Esporte por meio da Secretaria Nacional de Alto Desempenho ainda não foi notificada, oficialmente, sobre a decisão do atleta Vinícius Rodrigues, em participar do reality show Big Brother Brasil 2024, produzido e exibido pela TV Globo. Soubemos por meio da mídia, e o atleta será notificado para no prazo de 10 (dez) dias nos informar se realmente irá participar do programa, caso confirme sua participação o pagamento do benefício será suspenso, tendo em vista que não cumprirá o plano esportivo aprovado", informou a pasta.
O Ministério do Esporte ainda acrescentou que caso a permanência de Vinicius no programa seja rápida, ele pode solicitar a retomada do auxílio.
NÃO É A PRIMEIRA VEZ
A última edição do programa teve um caso parecido, o ex-brother Paulo André teve a Bolsa Atleta suspensa por participar do BBB. Na ocasião, a Secretaria Especial do Esporte alegou que o motivo do corte foi o não cumprimento do programa anual de treinamentos pelo atleta.
Na época, o velocista recebia um valor mensal de R$1.850, fruto de um resultado do atleta nos Jogos Pan Americanos de Lima, em 2019, quando ele foi medalhista de prata na prova dos 100m.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: