Esportes

Tri seria boa influência para ambas as sociedades, diz o jornalista Ariel Palácios

17 dez 2022 às 17:30

Sou torcedor do Londrina Esporte Clube desde os 9 anos de idade, quando via da janela de nosso apartamento do edifício Alaska, na esquina da Pio XII e Pernambuco, a construção do estádio do Café (com os binóculos de meu avô).


Somente torço para o LEC. Não vejo sentido em torcer para times de outras cidades. Da mesma forma, só torço pela seleção brasileira. Por nenhuma outra. Mas, atenção, não torço “contra” outras. Isto é, não perco tempo “secando” outras seleções.


Desde a saída do Brasil da Copa vejo o que há de divertido nos embates entre as seleções remanescentes. Exemplo: o frenético (e divertidíssimo) tempo adicional entre as seleções da Croácia e da Argentina, nas quais os jogadores corriam mais do que os coelhinhos da Duracell. Serei mais neutro do que a Suíça no rendez-vous da final deste domingo entre a França e a Argentina.


Lamento que o Marrocos não esteja na final, já que teria sido fascinante para bagunçar o coreto da FIFA e do próprio imaginário coletivos da imensa maioria dos torcedores do planeta. Teria sido interessante uma sacudida nos clichês futebolísticos. O futebol precisa disso a cada meio século. Já estava na hora.


Mas, o encontro entre as seleções dos platinos e dos gauleses será, sem dúvida, um embate interessantíssimo. O clima entre os torcedores argentinos - isto é, dos 75% da população, já que os 25% se declaram copafóbicos (tem sido a média desde a virada do século) – é de exultante alegria pela chegada (pela 6ª vez) da seleção à final.


Mas, desta vez existe um fator adicional: parte das pessoas torcem para que Messi seja vencedor. “Gostaria ver Messi vencer”, dizem muitos. Atenção para a nuance. Essas pessoas não dizem “gostaria de ver a seleção vencer”. 


Dizem “Messi”. Ok, alguns poderiam dizer que Messi é sinédoque de seleção, mas muitas estão focalizadas especificamente no jogador.


Leia o relato completo na FOLHA DE LONDRINA.

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