O torcedor Alviceleste não deve ter se surpreendido com a forma como o Londrina perdeu a última partida disputada pela Série B, contra o Mirassol.
Em uma falha defensiva, o centroavante Zé Roberto, do Leão, apareceu livre na área para marcar aos 9 minutos. e depois, aos 19, converteu um pênalti que ele mesmo havia sofrido. Os gols sacramentaram a 19ª derrota do LEC na competição.
Essa leitura foi feita pelo técnico Roberto Fonseca, que disse ter montado uma estratégia focada na velocidade, buscando explorar o potencial dos quatro homens da frente, mas o gol prematuro desmontou essa tática.
Desde o início do campeonato, a defesa do Turbarão foi vazada com menos de dez minutos em dez partidas, sendo que oito terminaram em derrotas - Vitória, Ceará, Sampaio Corrêa e Novorizontino, no primeiro turno, e Criciúma, Ponte Preta, Ceará e Mirassol, no returno. Esses gols precoces também tendem a desestabilizar o time do LEC, que levou o segundo antes dos 20 minutos em três partidas.
É um problema crônico porque vem acontecendo desde o início do campeonato, com formações e equipes técnicas diferentes. Contra o Vitória, por exemplo, pela terceira rodada, o Londrina foi vazado aos 7 e 17 do primeiro tempo em Salvador.
O mesmo aconteceu na quinta rodada, no empate em 1 a 1 em casa com o Criciúma, quando o tento do visitante saiu aos 9 minutos. Gallo era o técnico - ele foi demitido após a derrota para o Atlético-GO, na sexta rodada.
Quem assumiu o time foi Edson Vieira. Também no Café, contra o Ceará, os gols saíram a 1, aos 16 e 36 minutos; o LEC até descontou aos 48 do segundo tempo, mas a derrota já estava sacramentada.
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