Não bastasse a situação caótica na classificação da Série B, com o rebaixamento praticamente concretizado, os bastidores do Londrina estão em ebulição. Nesta terça-feira (7), jogadores cobraram dois meses de salários atrasados e chegaram a ameaçar não treinar; mas, após uma reunião, foram aparadas as arestas e os atletas foram a campo. A crise ocorre na semana em que o Tubarão precisa vencer o Vila Nova, nesta sexta-feira (10), em Goiânia, para evitar a queda antecipada à Série C. Qualquer outro resultado já rebaixará o time nesta 36ª rodada.
O técnico Roberto Fonseca disse que o momento não é o que a torcida do LEC gostaria de estar vendo e que as consequências “acabam sempre estourando no momento que não gostaríamos que acontecesse”.
Apesar dos problemas que o clube enfrenta, Fonseca afirmou que não se arrependeu de ter voltado a treinar o Londrina. “Eu encontrei um grupo de jogadores querendo, trabalhando. Eles precisavam apenas se organizar para fazer grandes partidas, e nós fizemos”.
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O técnico lembrou, mais uma vez, do desempenho do time contra o Avaí, pela 32ª rodada, quando o Londrina jogou bem, saiu na frente, mas levou o empate em um erro da defesa.
“Eu participei de uma reta final da competição e tenho que falar por esse momento. Não posso falar pelo que aconteceu lá atrás. Mas os jogadores estão correndo, trabalhando, para que possa terminar com honradez e tentando buscar dentro dessa esperança, mesmo ela sendo pouca”, disse.
Fonseca não deu detalhes da reunião entre direção e jogadores nesta terça-feira, mas ressaltou que as questões devem ser resolvidas dentro do ambiente do grupo. “Eles fizeram questionamentos, é um direito deles como trabalhadores, de questionar e ter uma posição da direção. Mas foi basicamente isso que aconteceu. Questionamentos, acertos, se inteirar e saber realmente aquilo tudo que tem acontecido dentro do Londrina”, acrescentou o técnico, que afirmou que foi a primeira vez que passou por essa situação como treinador.