Se a seleção masculina foi ao Mundial da Espanha sonhando com uma medalha e, apesar de parar nas quartas de final, mostrou potencial, o time feminino viaja neste sábado para a Turquia como uma incógnita. A equipe, renovada pelo técnico Luiz Zanon, vai ao Mundial sem grandes responsabilidades e pode surpreender.
"Fizemos uma boa preparação. Tivemos a importante vinda das jogadoras que atuam na WNBA e que irão nos ajudar bastante nesse Mundial. Acredito que fizemos a melhor preparação possível dentro do que tínhamos e alcançamos os limites desejados", comentou o treinador, que não contou com Nádia, Damiris e Erika (todas da WNBA) e a veterana Adrianinha no título do Campeonato Sul-Americano.
Agora as quatro estão inseridas num grupo que garotas, que vai tentar mostrar, no Mundial, o seu potencial. "Agora vamos ver dentro da competição a resposta que teremos do trabalho realizado. Preciso tirar o máximo desse grupo jovem para que possamos surpreender no Mundial", diz Zanon. A estreia no Mundial é só daqui a oito dias, contra a República Checa, mas a delegação embarca para a Turquia já neste sábado.
Líder do grupo, Erika aponta que jovem time brasileiro pode surpreender. "Quem acompanhou sabe que as meninas treinaram bastante. Estou acompanhando o trabalho que vem sendo feito desde o início da preparação e nada mais justo do que uma medalha para coroar um trabalho bem feito. Elas merecem, estão longe da família esse tempo todo, jogando e querendo colocar em prática tudo que aprenderam."
A pivô vai para o quarto Mundial adulto da carreira e quer ajudar a recolocar o Brasil como protagonista da modalidade. "Independente do adversário vamos dar o máximo para mostrar que o Brasil está voltando e que não vive de passado. Essas meninas darão ainda muitas alegrias ao povo brasileiro", aposta.