A pouco menos de um mês para o primeiro jogo da NBA no Brasil, não são apenas os fãs do basquete que estão ansiosos. Principal estrela do Washington Wizards, o armador John Wall, que enfrenta o Chicago Bulls no dia 12 de outubro, na HSBC Arena, no Rio, está empolgado em jogar no país de seu companheiro de equipe, o pivô Nenê.
"Estou ansioso para visitar o Brasil pela primeira vez", afirmou o jogador de 22 anos, em entrevista exclusiva. "Ouvir dizer que o país é sensacional, com suas praias e excelente clima. O Nenê fica falando o tempo todo o quão bom é o país e quanto eu vou amar estar aí", completou.
Líder de pontos e assistências do time de Washington na última temporada, Wall vê com bons olhos o fato de o Brasil entrar no mapa da maior liga de basquete do mundo. "Eu gosto da ideia da NBA estar se expandindo pelo mundo. Isso dá aos fãs a oportunidade de assistir aos jogos pessoalmente em vez de somente pela TV", comentou.
Ele próprio é um exemplo das cifras envolvidas no produto NBA. Recentemente, Wall assinou um contrato de US$ 80 milhões por cinco temporadas, se colocando ao lado de Derrick Rose, Deron Williams e Russell Westbrook como os únicos armadores na história da NBA a fechar um acordo no valor máximo permitido pela liga.
O jogador está confiante para o início do próximo campeonato, em 29 de outubro - o jogo no Brasil será pela pré-temporada. Ele acredita que, diferentemente do que aconteceu na temporada 2012/2013, quando o time sofreu com muitos problemas de lesão, inclusive do próprio Wall, o Wizards pode chegar aos playoffs.
"Eu quero ir para os playoffs. Nunca tive oportunidade de competir nos playoffs nos meus primeiros três anos na NBA. Acredito que esse seja o nosso ano", afirmou o armador. Na temporada passada, o time de Washington fechou sua campanha com 29 vitórias e 53 derrotas - com Wall em quadra, foram 24 vitórias e 25 derrotas.
Escolhido como número 1 do draft em 2010, Wall espera ir outras vezes ao Rio para jogos da NBA e, quem sabe, para disputar os Jogos Olímpicos na cidade em 2016. "É um dos meus objetivos", disse o armador, que fez elogios ao time do Brasil, apesar de o momento não ser dos melhores. Com desempenho ruim na Copa América, os brasileiros dependem de um convite da Fiba para disputar o Mundial da Espanha no ano que vem.
"O time brasileiro é muito talentoso, especialmente porque eles têm uma grande quantidade de talentos da NBA", comentou o jogador, que acompanha o que rola no basquete fora dos Estados Unidos. "Sou um fã ávido do esporte, acompanho o basquete do mundo todo, especialmente porque sempre tem algum companheiro competindo."