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Tyson Fury perde um dos seus cinturões por aceitar revanche com Klitschko

09 dez 2015 às 14:35

Após acabar com uma invencibilidade de 11 anos de Wladimir Klitschko no fim de novembro e faturar os cinturões dos pesos pesados da Associação Mundial de Boxe, da Federação Internacional de Boxe, da Organização Internacional de Boxe e da Organização Mundial de Boxe, o britânico Tyson Fury tem se envolvido em várias polêmicas fora dos ringues. E, nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Boxe anunciou que Fury perdeu o seu cinturão.

De acordo com o presidente da federação, Lindsey Tucker, Fury foi destituído de seu título por se recusar a enfrentar um desafiante, preferindo negociar uma revanche contra Wladimir Klitschko. "É verdade que ele é foi destituído de seu cinturão da FIB", disse Tucker em entrevista à BBC. "O nosso adversário era Vyacheslav Glazkov, mas, em vez disso, Fury assinou um contrato de revanche com Wladimir Klitschko", justificou o dirigente.


A perda do cinturão é apenas uma das polêmicas que Fury se envolveu nos últimos dias. O campeão mundial dos pesos pesados se tornou alvo de uma investigação criminal em razão de seus comentários sobre homossexualismo, após a polícia de Manchester receber informações de que ele teria cometido "crime de ódio" em uma entrevista antes da luta com Klitschko. A polícia "leva todas as acusações de crimes de ódio extremamente a sério e iremos ao endereço da vítima para tomar um depoimento no devido momento".

A fama provocada pela vitória sobre Klitschko voltou os holofotes para Fury, que tem dado declarações polêmicas. Recentemente, ele criticou o aborto e disse que o doping deveria ser legalizada em todos os esportes para torná-los "totalmente justos". Na semana passada, o boxeador foi alvo de críticas ao declarar que a britânica Jessica Ennis, campeã olímpica do heptatlo, "fica bem de vestido".


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