A brasiliense Mariana Ohata, que completará 31 anos no dia 26 de outubro, está suspensa das competições nacionais e internacionais de triatlo pelos próximos seis anos. Ela foi flagrada em exame antidoping no dia 26 de junho, em Iowa, nos Estados Unidos, após a realização de uma etapa da Copa do Mundo. A pena foi divulgada nesta quarta-feira pela União Internacional de Triatlo (UTI) e vale desde 2 de outubro.
A triatleta, que representou o Brasil nas três últimas edições da Olimpíada (Sydney/2000, Atenas/2004 e Pequim/2008), é reincidente em casos de doping. Em agosto de 2000, Mariana Ohata teve resultado positivo pelo uso de uma anfetamina durante os Jogos Sul-Americanos, realizados no Rio. Ela, contudo, foi suspensa por apenas 60 dias e não perdeu a medalha de ouro conquistada na competição.
O novo caso de doping foi divulgado no dia 30 de agosto. O exame acusou o uso de furosemida, um diurético. A triatleta pediu a realização da contraprova, que confirmou o resultado da amostra A. Desde então, ela estava suspensa preventivamente. A Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri) informou ter sido comunicada da suspensão de seis anos e afirmou que acatará integralmente a decisão da UTI.