Ficará entre os nomes de sempre, com exceção do suíço Roger Federer, a disputa pelo ouro no torneio olímpico de tênis. O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo e derrotado na semifinal dos Jogos de 2012 pelo britânico Andy Murray, é o grande favorito a subir no degrau mais alto do pódio.
No seu caminho não estará nem o gênio suíço, que desistiu das Olimpíadas para se recuperar de uma cirurgia no joelho, e nem o também helvético Stanislas Wawrinka, quarto colocado no ranking, por uma lesão nas costas.
A ausência de Federer, que nunca venceu o ouro olímpico no torneio de simples, será a mais sentida no Rio de Janeiro, porém não a única. O canadense Milos Raonic (sétimo) e o tcheco Thomas Berdych (oitavo) também desistiram dos Jogos, mas alegando medo de contrair o vírus zika, embora o risco de contaminação durante o inverno brasileiro seja baixo.
Assim, além de Djokovic, a disputa por medalhas deve ficar entre Murray, número 2 do mundo e campeão em Londres 2012, e Rafael Nadal (quinto no ranking), medalhista de ouro em Pequim 2008 e recém-recuperado de uma contusão no punho. Contudo, a disputa no Rio será no cimento, piso que certamente não favorece o espanhol.
As surpresas também devem passar longe do torneio feminino, que tem a multicampeã Serena Williams como grande favorita - em 2012, ela levou o ouro tanto no simples como nas duplas, ao lado da irmã Venus Williams. Uma de suas principais rivais, a russa Maria Sharapova, está suspensa por doping.
Nas duplas masculinas, o Brasil tem esperança de medalha com Marcelo Melo e Bruno Soares, campeões, respectivamente, em Roland Garros (2015) e no Aberto da Austrália (2016). Já a Itália pode brilhar nas duplas femininas, com Sara Errani e Roberta Vinci, parceria que tem no currículo títulos nos quatro torneios de Grand Slam.