O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou nesta quinta-feira que irá levar 490 atletas para os Jogos sul-americanos de Santiago (Chile), entre os dia 7 e 18 de março. Na maioria das modalidades, o País terá praticamente força máxima, como no caso da natação (com Thiago Pereira e Felipe Lima) e na ginástica artística (Jade Barbosa, irmãos Hypolito e Arthur Zanetti).
Em outras modalidades, nem enviará equipe. É o caso do basquete, por exemplo. A razão alegada pelo COB é o conflito com o calendário nacional. O Brasil também não terá time masculino de vôlei em Santiago, mas o COB não explicou as razões pela negativa.
Campeão mundial dos 50m livre e dos 50m borboleta, Cesar Cielo foi convocado, mas pediu dispensa. No seu lugar irá Thiago Pereira, que irá nadar os 100m costas, 200m e 400m medley e 4x200m livre. Nas maratonas aquáticas, Ana Marcela Cunha foi convocada mas Poliana Okimoto, melhor atleta olímpica do Brasil em 2013, não vai ao Chile - as provas em águas abertas (também triatlo e vela) serão em Viña del Mar.
"Os Jogos Sul-americanos serão a primeira oportunidade de reunirmos o Time Brasil em uma competição multiesportiva dentro deste ciclo olímpico histórico para o nosso país. Esta será uma oportunidade excelente para os atletas terem contato com os serviços oferecidos pelo COB, além do intercâmbio com atletas de outras modalidades", comentou Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
Na avaliação dele, a delegação é heterogênea. "Levaremos ao Chile uma delegação bastante heterogênea, mas muito forte, mesclando atletas consagrados e jovens talentos do nosso esporte. Estabelecemos estratégias diferentes para cada modalidade, em conjunto com suas respectivas confederações, e o objetivo é que cada uma delas cumpra suas metas, o que como consequência, nos levará ao melhor resultado possível."
Ao todo, mais de 700 pessoas farão parte da delegação brasileira, entre treinadores, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais. O Time Brasil terá como chefe de missão o medalhista olímpico no vôlei e membro do Comitê Olímpico Internacional Bernard Rajzman.
Na última edição do evento, em Medellín (COL), em 2010, o Brasil ficou na segunda colocação no quadro total de medalhas, atrás dos anfitriões. Já nas duas edições anteriores, Buenos Aires/2006 e Brasil/2002, o país liderou pelo total de medalhas.