O Brasil estreou com derrota na primeira edição da Liga das Nações de Vôlei, nesta terça-feira (15). A seleção feminina recebeu a Alemanha em Barueri, até largou bem, mas viu as adversárias virarem e vencerem até com certa tranquilidade por 3 sets a 1, com parciais de 15/25, 25/22, 25/18 e 25/20, em 1h58min de partida.
Esta é a primeira semana da Liga das Nações, competição que substitui o Grand Prix no calendário feminino. São 16 seleções na disputa, sendo que a cada semana serão formados quatro grupos com quatro times em cada um. As cinco melhores equipes deste estágio classificatório avançarão à fase final, que já tem garantida a presença da China como país-sede e ocorrerá entre 27 de junho e 1º de julho.
No grupo de Barueri, o Brasil terá mais duas partidas nos próximos dois dias. Nesta quarta, a equipe enfrenta o Japão. Já na quinta, duela com a Sérvia. Na segunda semana, entre 22 e 24 de maio, pega Turquia, Argentina e República Dominicana, em Ancara. Coreia do Sul, Polônia e Holanda, em Apeldoorn; e China, Estados Unidos e Rússia, em Jiangmen, estão na sequência do calendário brasileiro.
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Nesta terça, o técnico José Roberto Guimarães cumpriu o que havia prometido e realizou diversos testes na equipe. Das 14 atletas disponíveis, apenas três não entraram em quadra. O time titular teve: Carol, Roberta, Gabi, Drussyla, Tandara e Bia, além da líbero Suelen. Entraram: Monique, Amanda, Rosamaria e Macris.
Quem acompanhou apenas o primeiro set deve ter ficado com a impressão de que o Brasil venceria com facilidade. Depois de um início equilibrado, com as equipes trocando pontos, o time da casa disparou a partir do empate em 7 a 7. Sem resposta da adversária, foi abrindo vantagem até fechar com tranquilidade.
O resultado, porém, pareceu ter relaxado o Brasil, que voltou irreconhecível para o segundo set. A Alemanha aproveitou e abriu vantagem no início. O time de Zé Roberto até se recuperou e empatou, mas seguiu errando demais, principalmente na recepção, e permitiu o triunfo adversário.
O que estava ruim no segundo set apenas piorou no terceiro. A derrota na parcial anterior abalou as jogadoras brasileiras, que acumularam erros e foram ficando cada vez mais apáticas em quadra. Zé Roberto tentou mexer, mas o domínio era todo da Alemanha, que virou.
No quarto set, o Brasil mostrou bem mais ânimo, vibrou a cada ponto, mas seguiu com muita dificuldades para brecar os ataques adversários. Fromm e Lippmann não encontravam obstáculos em seus ataques, enquanto, do outro lado, apareciam bem para incomodar as tentativas brasileiras. Aos poucos, as alemãs voltaram a abrir e fecharam com autoridade.