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Red Bull admite problemas no carro e pede paciência

20 abr 2017 às 12:12

A Red Bull é, até agora, coadjuvante na disputa entre Ferrari e Mercedes na luta pelas vitórias na temporada 2017 da Fórmula 1. A situação foi reconhecida nesta quinta-feira por Helmut Marko, consultor da equipe, embora tenha apontado uma evolução gradual exibida pela Red Bull ao longo das três provas realizadas.

"Deixem-me ver o nosso ritmo: na Austrália estivemos 1s8 atrás, na China foi 1s3 e no Bahrein algo na ordem de nove décimos. Então estamos melhorando e, passo a passo, diminuindo a diferença, mas, é claro, não é suficiente", afirmou Marko em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.


A Red Bull ocupa a terceira colocação no Mundial de Construtores com 47 pontos, menos da metade do que tem a Ferrari, a líder com 102, e a Mercedes, que ocupa o segundo lugar com 99. Marko apontou os problemas que deixaram a sua equipe bem atrás das duas melhores, mas avaliou que a situação poderá ser alterada a partir da quinta etapa, o GP da Espanha, quando a Red Bull apresentará atualizações em seu carro. Assim, pediu paciência aos seus pilotos, o australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen.


"Temos dois problemas: a Renault teve alguns problemas de confiabilidade, que retardaram o desenvolvimento, e nós não entregamos o chassi que deveríamos ter feito. Mas estamos trabalhando dia e noite para corrigir nossas falhas. Estamos bastante otimistas que vamos dar um passo significativo em Barcelona, onde uma grande atualização chegará. Então, às vezes, a paciência é a melhor virtude que um piloto pode ter", disse.


Assim, mesmo reconhecendo que a Red Bull será pouco competitiva na próxima prova, o GP da Rússia, Marko acredita que ainda é possível sonhar como título. Nesse momento, Verstappen está com 25 pontos, enquanto Ricciardo soma 22, contra os 68 do líder Sebastian Vettel.

E é em uma virada do alemão quando ele ainda estava na Red Bull que o dirigente se inspira. "Quando lutamos pelo campeonato com Sebastian (Vettel) contra Alonso (em 2012) estávamos 42 pontos atrás ainda depois das férias de verão (europeu) e ganhamos", concluiu.


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