Melhor judoca do mundo, Teddy Riner não vai ao Grand Slam de Tóquio, que acontece entre sexta e domingo. Foi na capital japonesa que o francês conheceu sua última derrota (e única desde os Jogos de Pequim/2008), na final da categoria absoluto do Mundial de 2010. Na ocasião, reclamou muito da arbitragem, que lhe puniu sem necessidade e deu o título a um judoca da casa.
E quem pode se beneficiar da ausência de Riner é principalmente Rafael Silva. O peso pesado, um dos 24 brasileiros que embarcaram nesta segunda-feira para o Japão, assumirá o primeiro lugar do ranking mundial se conquistar uma medalha de bronze em Tóquio.
"Uma boa colocação em Tóquio me garante o primeiro lugar do ranking e é muito bom ter a chance de encerrar o ano com chave de ouro. Também é muito bom aproveitar o treinamento de campo depois da competição que tem um alto índice técnico, ajudando na base para o ano que vem, quando se inicia a disputa direta para 2016", comentou Rafael.
Para outros brasileiros, a competição vale como oportunidade para terminar o ano entre dentro da zona de classificação olímpica (22 melhores no masculino e 14 no feminino), o que garante a permanência na seleção brasileira em 2014.
"Eu acho uma grande oportunidade poder lutar o Grand Slam de Tóquio, um dos mais fortes, senão o mais forte torneio do tipo. Estou ansioso para competir porque é um campeonato de nível muito alto mas também estou muito confiante em realizar um bom papel e, se Deus quiser, conseguir uma medalha", disse Eric Takabatake.