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Paris

Petrúcio se torna tri paralímpico; Ricardo Mendonça também é ouro

UOL/Folhapress
30 ago 2024 às 19:42

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- Douglas Magno/CPB
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Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão dos Jogos Paralímpicos. Ela conquistou a sexta medalha paralímpica, a terceira de ouro, na tarde desta sexta-feira (30), nos 100m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) do atletismo.


O brasileiro fez a prova em 10s68. Completaram o pódio o norte-americano Korban Best, que passou a linha de chegada em 10s75 e levou a prata, e o marroquino Aymane El Haddaoui, com 10s75 e o bronze.

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Um dos grandes nomes do paratletismo brasileiros, Petrúcio ampliou a coleção particular. Ele já tinha alcançado o topo do pódio nos 100m nos Jogos de Tóquio e no Rio.

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"Sou muito orgulhoso das minhas origens, das minhas raízes. Acho que tudo isso que vivi e passei na minha infância, minha família batalhando muito. Tudo isso serviu como moldura, um combustível, para o Petrúcio não desacreditar dos seus sonhos", disse, ao SporTV.

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"Sou do interior da Paraíba, de uma cidade chamada São José do Brejo do Cruz. Pouca gente conhece, mas o Petrúcio está levando para o mundo. Sempre no coração, orgulho da minha cidade. Cidade pequena, conheço o sofrimento, o sonho de muitos, mas, muitas vezes, falta oportunidades. O chapéu que carrego comigo é uma forma de simbolizar o nordeste, que sofre muitos preconceitos, mas, do nordeste, surgem muitos talentos. Petrúcio Ferreira dos Santos, três vezes campeão paralímpico", completou.


MAIS UM OURO BRASILEIRO

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Mais cedo, Ricardo Mendonça venceu os 100m da classe T37 (paralisados cerebrais) e conquistou mais um ouro para o Brasil em Paris. Ele fez a prova em 11s07. Essa foi a segunda medalha paralímpica dele, após o bronze nos 200m me Tóquio.


O pódio contou ainda com Saptoyogo Purnomo, da Indonésia, que fez em 11s26 e ficou com a prata, e Andrei Vdovin, que compete sob bandeira neutra, e passou a linha de chegada com 11s41.


"Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais", apontou Ricardo.


- Douglas Magno/CPB


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