Diogo Pachenki está dividido entre brigar pelo vice-campeonato da temporada da Fórmula Truck e ajudar seu companheiro de equipe Paulo Salustiano, que pode ser campeão na corrida do sábado, dia 10 de dezembro, às 16 horas no Autódromo Ayrton Senna, em Londrina, Norte do Paraná. Dividido, mas não muito. Ele quer ajudar Salu, mas tem como principal objetivo dar o melhor retorno possível ao seu patrocinador, a Copacol, e por isso admite que tentará ganhar a décima e última prova, que pela primeira vez em 21 anos será disputada num sábado.
O motivo é que no mesmo dia Londrina comemora aniversário e a corrida fará parte das festividades do município. "Com certeza, se der para ser vice, quero chegar lá, pois é melhor do que ser terceiro colocado. Meu principal objetivo é fazer uma boa corrida em Londrina e tentar a vitória. Se der para ajudar o Salustiano e não for mudar o meu resultado, claro que vou ajudar", analisou Pachenki.
O motivo dessa relutância em fazer o que se imagina que farão os companheiros de Giaffone (Adalberto Jardim, David Muffato, André Marques e Débora Rodrigues) é explicado de forma objetiva pelo piloto que nesta temporada chegou a liderar o Campeonato Brasileiro. "Lá eles são uma equipe única, todos patrocinados pela Volkswagen enquanto que eu tenho o meu patrocinador (Copacol), que me pressiona por bons resultados. Por isso tenho de pensar mais mesmo no meu campeonato e em dar o melhor retorno possível a eles. Claro que se tiver de ajudar alguém, será o Salustiano, mas sem fazer algo diferente do normal", afirmou.
Diogo Pachenki desembarca em Londrina para esta última e decisiva corrida no sábado, dia 10 de dezembro, de maneira totalmente diferente daquela da primeira prova do ano na cidade paranaense. Em julho, ele liderava o campeonato e usou o restritor que tirava mais potência do motor. Agora, todos estarão sem o restritor.
"Na última corrida, em Guaporé, meu caminhão não estava bom na suspensão traseira e enfrentei problemas. Vamos ver se conseguiremos melhorar para entrar na briga dos dois", disse Pachenki, para quem a corrida sendo às 16 horas vai diminuir a quantidade de quebras, pois o calor será menor.