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Condições climáticas ruins

O que está acontecendo no Taiti para paralisar o surfe nas Olimpíadas

UOL/Folhapress
01 ago 2024 às 17:58

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- William Lucas/COB
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A expectativa para voltar a ver os brasileiros nas ondas de Teahupoo, no Taiti, segue alta, mas os surfistas estão há dois dias sem entrar em ação pelas Olimpíadas de Paris-2024. Segundo a organização, as "condições climáticas ruins" são as responsáveis pela pausa no surfe olímpico.


As baterias do surfe aconteceram até a última segunda-feira (29), porém, só os homens foram para a água no dia. Segundo a ISA (Federação Internacional de Surfe), o vento chegou mais cedo do que o esperado, atrapalhando a formação das ondas e interrompendo o campeonato antes das oitavas de final do feminino.

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"Na segunda-feira (29), estávamos esperando que o vento viesse depois, mas ele veio de uma vez e tivemos que parar no fim do terceiro round masculino [oitavas de final]. As condições não são as ideais. As ondas estão grandes, mas ainda há muita instabilidade", disse Fernando Aguerre, presidente da ISA.

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"Estamos de olho nas informações. Temos os melhores meteorologistas do mundo falando conosco e sabemos quando a janela fecha [em 5 de agosto, terça-feira]. Então, precisamos gerenciar isso dependendo do tamanho das ondas."

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Um código vermelho foi emitido na terça-feira (30), fechando a praia para a prática do surfe. O alerta considera tanto a condição das ondas quanto do clima -vento muito forte e que vem da direção do mar para a praia prejudica a formação das ondas, por exemplo.


O código seguiu na quarta-feira (31), adiando de novo a retomada da competição. A disputa feminina está parada nas oitavas de final, e a masculina, nas quartas.

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A expectativa, porém, é que a competição seja retomada nesta quinta-feira (1º). A organização apontou uma melhora nas condições climáticas e das ondas e programou uma chamada para as 13h, de Brasília.


O mar "quebra-crânio"

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Além das condições climáticas, as ondas de Teahupoo -que quer dizer 'mar dos crânios quebrados' na tradução do taitiano- também merecem atenção. Alguns atletas, por exemplo, usam capacetes durante suas baterias.


As ondas quebram em cima de uma bancada de coral rasa e afiada e que pode castigar até mesmo os surfistas mais experientes. A francesa Johanne Defay, por exemplo, sofreu um corte na cabeça após tentar dropar uma das maiores ondas do último sábado (27).

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Teahupoo foi excluída do calendário feminino do Circuito Mundial por questões de segurança, mas voltou a receber uma etapa do feminino nos últimos anos. O local também registrou a morte do surfista local Briece Taerea em 2001.


Chaveamento do surfe olímpico 

Feminino - oitavas de final
Caroline Marks (EUA) x Siqi Yang (CHI)
Tyler Wright (AUS) x Anat Lelior (ISR)
Vahine Fierro (FRA) x Johanne Defay (FRA)
Carissa Moore (EUA) x Sarah Baum (RSA)
Nadia Erostarbe (ESP) x Shino Matsuda (JAP)
Caitlin Simmers (EUA) x Tatiana Weston-Webb (BRA)
Luana Silva (BRA) x Tainá Hinckel (BRA)
Brisa Hennessy (CRC) x Yolanda Hopkins (POR)


Masculino - quartas de final
Alonso Correa (PER) x Reo Inaba (JAP)
Kauli Vaast (FRA) x Joan Duru (FRA)
Gabriel Medina (BRA) x João Chianca (BRA)
Jack Robinson (AUS) x Ethan Ewing (AUS)


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