A Liga de Basquete Feminino (LBF) foi lançada oficialmente nesta terça-feira. A competição, que segue os passos trilhados pelo NBB no masculino, começa já no próximo sábado, com o objetivo de desenvolver a modalidade e ampliar sua visibilidade no cenário nacional. "Precisamos levantar a bola do basquete, colocar o campeonato na rua", afirmou o presidente da LBF, Márcio Cattaruzzi.
Nesta primeira edição, a LBF financiará transporte terrestre e aéreo, hospedagem, alimentação e metade das taxas de arbitragem para todos os oito times participantes e ainda contará com apoio total da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), o que a transforma no novo Campeonato Nacional Feminino de Basquete.
"Estamos dando um passo importante para o desenvolvimento da modalidade. A liga feminina se tornou uma realidade, temos uma jornada longa e tenho certeza de que ela terá um futuro promissor. Nosso objetivo é crescer cada vez mais", disse o presidente da CBB, Carlos Nunes. "Está começando uma nova etapa para o basquete, não só da parte técnica, mas visual também. Temos uma nova roupagem para mudar a cara do basquete feminino", completou a ex-jogadora Hortência, que é dirigente da CBB.
A LBF tinha expectativa de contar com dez equipes, mas, com a desistência de Blumenau e Botafogo, terá um total de oito participantes: Americana (SP), Araçatuba (SP), Catanduva (SP), Ourinhos (SP), Santo André (SP), São Caetano (SP), Joinville (SC) e Mangueira (Rio).
A competição terá quatro fases. Na primeira, as oito equipes se enfrentarão em turno e returno, com um total de 14 jogos cada. As duas melhores colocadas já garantem vaga direta nas semifinais, enquanto as quatro seguintes fazem confrontos em séries melhor de três partidas para definir mais duas semifinalistas.
Nas semifinais, os confrontos serão disputados em séries melhor de cinco partidas. Depois, na grande final da primeira edição do LBF, haverá apenas um jogo único, em quadra neutra, no dia 27 de fevereiro.