A Nascar anunciou, na noite deste domingo (21), que vai investigar um possível ato racista contra Bubba Wallace, único piloto negro a competir na elite da categoria. Em uma nota publicada em seu site, a Nascar informou que foi encontrada uma corda de forca na garagem da equipe de Wallace, ato que classificou como "hediondo".
"Nós estamos furiosos e ultrajados, e não temos palavras suficientes para expressar o quão seriamente nós lidamos com esse ato hediondo. Nós abrimos uma investigação imediata e faremos o possível para identificar a(s) pessoa(s) responsável(is) e eliminá-la do esporte", disse a Nascar. Em suas redes sociais, o piloto afirmou que esse ato "desprezível" o deixou muito triste, mas que não desistirá e continuará lutando por aquilo em que acredita.
"O desprezível ato de hoje [domingo] de racismo e preconceito me deixa incrivelmente triste e serve como um doloroso lembrete do quanto ainda precisamos percorrer como sociedade e do quão persistentes devemos ser na luta contra o racismo", escreveu Wallace.
Leia mais:
Tom Brady diz que ser pai é a tarefa mais difícil de sua vida
Whindersson contra comediante: quem mais luta no card de Tyson e Paul?
Evento esportivo que comemora os 72 anos de Alvorada do Sul está com inscrições abertas
Londrina sedia o Brasileiro de Kart após 25 anos; veja a programação
No começo do mês, em meio a uma onda de protestos contra o racismo nos EUA, a Nascar anunciou o banimento da bandeira confederada dos Estados Unidos de suas competições, após um pedido de Wallace. A bandeira confederada foi criada no início da década de 1860 em oposição à eleição presidencial de Abraham Lincoln, abertamente abolicionista. O movimento era liderado por escravagistas de seis estados do sul do país.