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Murer chora e diz que poderia ter saltado mais alto

13 ago 2013 às 16:10

Fabiana Murer foi até onde podia no Mundial de Moscou. Defendendo o título do salto com vara conquistado em 2011, ela chegou à Rússia tendo 4,73m como melhor salto. Na busca pelo bicampeonato, parou quando o sarrafo chegou a 4,75m, terminando no quinto lugar. Mas ela não aceitou muito bem o resultado. Ficou um longo tempo quieta, sozinha, e demorou para subir à zona mista. Falando ao SporTV, chorou.

Já quase no fim da entrevista, questionada sobre o sentimento de deixar a competição e como esperava que a opinião pública reagiria a mais um fracasso, ela não se conteve. "Eu só posso falar que fiz tudo que eu pude", disse enquanto a voz ficava embargada. Na sequência se calou e deixou as lágrimas escorrem, tentando escondê-las das câmeras. "Estou feliz com o que eu fiz aqui. Gostei dos meus saltos, mas não foi o suficiente para a medalha. Agora é pensar para frente", completou, sem parecer segura com o que afirmava.


Murer entrou na prova quando o sarrafo já estava a 4,55m, altura que ultrapassou na primeira tentativa. Depois também passou de primeira em 4,65m, mas não conseguiu repetir o sucesso quando o sarrafo subiu mais 10cm. A frustração veio principalmente porque na última tentativa jogou o corpo bem acima de 4,75m, mas bateu o peito no sarrafo na queda.


"Foi uma boa prova. As três primeiras competiram super bem. Fiz tudo que eu pude. Infelizmente não foi suficiente para uma medalha. Foi por muito pouco que não passei. Faltou muito pouco. Por isso que eu fiquei um pouco chateada", explicou ela ao SporTV.

"A segunda tentativa deu muito perto do encaixe. Depois coloquei (a marca de largada) um pouquinho para trás. Foi um salto muito bom. No final tive um desequilíbrio para o lado. Meu peito acabou caindo e batendo no sarrafo. Talvez se o sarrafo estivesse mais perto de mim eu teria passado", comentou a varista, que segue na Europa para disputar duas etapas da Diamond League. "O último salto foi muito alto. Dava para ter passado mais. Pela condição que eu estou posso saltar mais alto ainda esse ano".


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