A ordem dada pela Mercedes ao inglês Lewis Hamilton para ceder a sua posição ao alemão Nico Rosberg durante o GP da Hungria, no último fim de semana, que não foi acatada pelo campeão mundial de 2008, segue rendendo. Por isso, o chefe da equipe, Toto Wolff, se pronunciou sobre o assunto nesta quarta-feira. Ele defendeu a instrução dada, mas garantiu ter aceitado a recusa de Hamilton, além de garantir que ambos estão livres para lutarem entre eles durante as provas.
"Pedimos a Lewis para deixar Nico passar porque achávamos que ambos tinham chance de vencer a corrida com as estratégias. Mas Nico nunca se aproximou o suficiente para fazer a manobra", disse, em entrevista ao site oficial da Mercedes. "Em última análise, ficamos confortáveis com a decisão de Lewis de manter a posição", completou.
Wolff admitiu que as recusas não são normais na Fórmula 1, mas destacou que a atual situação da Mercedes não é mais usual, afinal, seus dois pilotos lutam pelo título mundial. "Quando se trata de pilotos da mesma equipe que executam estratégias diferentes, é normal não tornar difícil a vida para o outro quando se trata de ultrapassagens. Mas devemos compreender que não estamos mais em uma situação normal", disse.
Após a disputa de 11 das 19 etapas da temporada 2014 da Fórmula 1, Rosberg e Hamilton dominam completamente o campeonato, com o alemão em primeiro lugar, com 202 pontos, 11 a mais do que o inglês. Wolff garante que eles estão livres para lugar pelo título nas últimas oito corridas. "Os nossos pilotos vão continuar sendo livres para correr pelo restante do campeonato de 2014. E eles vão correr para ganhar", afirmou.