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Mayra Aguiar é operada e volta a lutar em abril de 2013

16 out 2012 às 12:36

Medalha de bronze na Olimpíada de Londres, na categoria até 78 quilos, a judoca Mayra Aguiar foi submetida a uma cirurgia e precisará ficar seis meses afastada dos tatames. Ela vinha sentindo dores no ombro direito, fruto de uma lesão no ligamento posterior sofrida ainda em abril, mas só agora será operada.

Mayra se contundiu em uma queda durante o Campeonato Pan-Americano de Montreal. De acordo com o médico da seleção brasileira de judô, Breno Schor - que também será o responsável pela cirurgia -, o tratamento fez com que ela chegasse à Olimpíada de Londres sem dores, mas ainda com a lesão, que causava limitações.


"Mayra apresentou uma lesão no ligamento posterior do ombro direito, que a limitava nos treinos e em alguns golpes durante as lutas. Ela foi tratada com fisioterapia e medicação até Londres e conseguiu ficar sem dor para competir, mas com algumas limitações", explicou. "Não havia tempo para operar a Mayra antes dos Jogos Olímpicos e o controle que fizemos minimizou o risco de aumentar a lesão".


Problema semelhante viveu Mariana Silva. A judoca da categoria até 63 quilos teve o ombro deslocado quatro meses antes da Olimpíada e isso gerou uma lesão ligamentar no local. Com isso, ela também chegou limitada a Londres, onde caiu na estreia, e só pôde lutar por conta da fisioterapia.


"Optamos, junto com a Mariana, por tentar o tratamento clínico até Londres, mesmo sabendo que teríamos que operar ao voltar das Olimpíadas. Na preparação para os Jogos ela fez fisioterapia todos os dias, às vezes duas vezes por dia, e isso ajudou a conseguir garantir a vaga e chegar em condições de disputar a sua primeira olimpíada", disse Breno Schor.

Para o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, é importante que as cirurgias sejam realizadas neste momento para que ambas as atletas possam aproveitar a temporada do ano que vem. "Nossa expectativa é contar com estas atletas a partir de abril de 2013. O mais importante agora é trabalhar para que elas tenham uma ótima recuperação".


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