Até domingo
Começou nesta quarta-feira, em Washington, a viagem do técnico Rubén Magnano pelos Estados Unidos em busca de recrutar os atleta da NBA para disputarem o Pré-Olímpico das Américas de Basquete, entre agosto e setembro, no México. A primeira conversa do treinador da seleção brasileira foi com o pivô Nenê, do Wizards.
Em texto publicado no seu site oficial, a CBB não revelou o teor da conversa entre Magnano, Nenê e Vanderlei Mazzuchini, diretor técnico da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Apenas que eles falaram do momento do pivô, dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e do Pré-Olímpico.
Ao que tudo indica, entretanto, o Brasil não deverá usar força máxima no Pan, como tem acontecido nas últimas edições do evento. Para Pré-Olímpico, Magnano espera contar com o que tiver de melhor, uma vez que a Federação Internacional de Basquete (Fiba) indicou que não vai conceder vaga nos Jogos Olímpicos ao Brasil, como país sede.
Se a decisão se confirmar, a seleção brasileira, tanto no masculino quanto no feminino, vai ter que brigar pela classificação dentro de quadra. Para tanto, terá que ficar entre os dois primeiros colocados do Pré-Olímpico, entre 25 de agosto e 6 de setembro.
Sem seus principais jogadores, o Brasil foi eliminado na primeira fase da última Copa América, há dois anos - o Pré-Olímpico também vale como Copa América. Para evitar novo vexam, é fundamental a presença dos atletas da NBA no torneio em Monterrey.
Depois de passar por Washington, Magnano e Vanderlei vão conversar com Anderson Varejão, Tiago Splitter e Leandrinho nos Estados Unidos. O treinador argentino ficará 11 dias no Rio e depois viaja à Espanha, para conversar com os armadores Raulzinho, Rafael Luz e Marcelinho Huertas, além do pivô Augusto Lima.
A CBB explicou que Magnano só não vai se encontrar com o ala Bruno Caboclo e o pivô Lucas Bebê, ambos do Toronto Raptors, porque os dois estão transitando entre a NBA e a D-League. Para a CBB, isso "impossibilita a definição de uma data para a conversa". A entidade não explicou por que o treinador não vai conversar com outros atletas de alto nível que estão fora do País, como o pivô Vitor Faverani (foi dispensado pelo Boston Celtics e está em tratamento na Espanha).