Depois da campanha na Olimpíada de Londres, na qual caiu nas quartas de final, a seleção brasileira masculina de basquete já começa a mirar seu próximo desafio. A comissão técnica foi informada nesta semana de que a sede da Copa América do ano que vem será Caracas, na Venezuela. Com isto definido, deu início ao planejamento para a competição, que será disputada de 20 de agosto a 1.º de setembro de 2013, e que dá quatro vagas para o Mundial da Espanha, em 2014.
"Começarei as visitas aos jogadores e farei o acompanhamento dos jogos, já pensando na avaliação dos atletas que chamaremos. A convocação sai entre a segunda e terceira semana de junho. São quatro vagas importantes e vamos lutar pelo título das Américas e a vaga no Mundial", declarou o técnico Rubén Magnano.
Apesar de já planejar a competição, o treinador ainda não esqueceu a campanha brasileira em Londres. Depois de 16 anos, o basquete masculino do País voltou a ser representado nos Jogos Olímpicos deste ano e fez uma boa campanha, terminando na quinta colocação. No entanto, todos deixaram o torneio com a certeza de que poderiam ter ido mais longe.
"Um quinto lugar, após 16 anos sem estar presente nos Jogos, foi muito bom. Não é tão fácil conquistar uma medalha e ainda temos muito trabalho pela frente. Hoje, o Brasil já briga de igual para igual com todas as seleções do mundo. Recuperamos o respeito e a imagem do basquete brasileiro. E isso não tem preço. Já fizemos uma avaliação dos pontos importantes que precisamos focar daqui para frente", comentou Magnano.
Para melhorar a campanha em 2016, o treinador já começou a pensar no planejamento para os Jogos Olímpicos do Rio. "Estamos conversando para aumentarmos o número de praticantes no Brasil. Por agora, teremos um projeto para jovens atletas. Ainda não definimos quem serão os jogadores, mas chamaremos os que têm potencial de futuro para adquirirem rodagem em termos de seleção. Os atletas sub-19 também podem ficar dentro deste projeto, pois muitos têm potencial para seguirem nas seleções adultas. Mas não devemos pensar só em 2016".