Débora Carneiro, 26, ficou com a prata (1min16s02); Beatriz Carneiro, 26, levou o bronze (1min16s46). As irmãs gêmeas de Maringá vibraram juntas com o pódio duplo conquistado nesta segunda (2), na Arena La Défense, na prova dos 100 m peito, categoria SB14, nos Jogos Paralímpicos de Paris.
As irmãs também tiveram que enfrentar a nadadora da casa, a francesa Assya Maurin Espiau, incentivada durante toda a prova.
A categoria SB14 é destinada para nadadores com deficiências intelectuais, que geralmente incluem um determinado nível de QI e pontuações de comportamento adaptativo.
Pela manhã, Débora havia sido nove décimos mais rápida que a irmã.
Bia já havia conquistado uma medalha de bronze no domingo (1º), na equipe de revezamento 4x100 m livre misto (S14).
Beatriz foi diagnosticada aos 6 anos com deficiência intelectual. Começou a nadar como hobby e, aos 12, passou a competir. Foi bronze na prova em Tóquio. Débora nasceu com deficiência intelectual com grau moderado. Começou a nadar aos 14 anos.
Em 2017, as irmãs começaram a participar de competições internacionais. Em Tóquio, Beatriz conseguiu o bronze nos mesmos 100 m peito; Débora ficou em quarto.
Dois dias antes do pódio da família Carneiro, os irmãos franceses Alex Portal, 22 (prata), e Kylian Portal, 17 (bronze), também receberam medalhas juntos, na prova dos 400 m livre, categoria S13.