O inglês Lewis Hamilton preferiu conter a euforia depois de terminar na liderança o último dia da segunda bateria de testes coletivos da Fórmula 1, nesta sexta-feira, no circuito da Catalunha, em Barcelona. O piloto da Mercedes reconheceu que o seu carro vem mostrando força para brigar com as principais escuderias da categoria na atualidade, mas minimizou o peso de sua performance, conquistada em sessões de treinos que foram atrapalhados pela chuva na maior parte do tempo.
"As condições de hoje significam que não completamos tantas voltas quanto teríamos completado no seco, mas fizemos as coisas que tínhamos planejado para esta semana. Trabalhamos na nossa consistência em trechos longos e nós conseguimos percorremos um trecho nesta manhã com os pneus de pista seca. O carro pareceu bom, mas as condições também estavam suaves, então não podemos tirar muitas conclusões", afirmou Hamilton.
Ainda em processo de adaptação à Mercedes, depois de ter deixado a McLaren no ano passado, o campeão mundial de 2008 também lembrou que o carro precisa evoluir em um aspecto que considera fundamental antes do início do Mundial deste ano, marcado para começar no dia 17 de março, em Melbourne, palco do GP da Austrália.
"Como disse em Jerez (nos testes da semana passada), posso sentir que temos uma boa base com o carro, mas ainda temos muito para aprender e nós sabemos que o nome do jogo é melhorar a pressão aerodinâmica", disse o inglês, antes de enfatizar: "A pressão aerodinâmica não é grande, mas fizemos algumas atualizações (no acerto do carro). Provavelmente não seja veloz o suficiente para ser o mais rápido, mas não é lento, isso é certo".