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Ginastica: Dupla dobradinha de Rebeca e Flávia e Nory e Miranda com ouro e prata

26 out 2023 às 08:35

A ginástica artística rendeu muitos sorrisos ao Brasil na quarta-feira (25), nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro na trave, em dobradinha com a prata de Flavia Saraiva, e Arthur Nory subiu ao topo do pódio da barra fixa e fez a festa com Bernardo Miranda, que ficou com a prata. O país encerrou o dia com seis medalhas e a competição, com 14.


Campeã olímpica, campeã mundial no individual geral e bicampeã mundial no salto, com o mais recente feito conquistado na Antuérpia, no início deste mês, Andrade disputou o Pan pela primeira vez e aumentou a galeria de conquistas. Um dia depois de comemorar o ouro no salto, totalizou 14.166 na apresentação da trave que lhe rendeu o topo mais uma vez.


Nem mesmo um deslize que quase provocou uma queda manchou a performance. Flavinha ficou a prata, com 14.033, e a canadense Ava Stewart garantiu o bronze, com 13.900. 


"Estou muito feliz e orgulhosa por ter conseguido vir para cá depois de um Mundial tão longo, de fazer boas séries, boas apresentações. Eu me senti preparada e confiante para fazer o que precisava. Foram ótimos os meus primeiros Jogos Pan-americanos. Não tenho do que reclamar. Estou feliz demais. Senti muito carinho das pessoas, como sempre nas competições. Eu me senti bem e pude me divertir. Desde o Mundial, e até aqui também, eu estava muito feliz competindo. É isso que eu quero tirar de todas as competições. Estar feliz, saudável, com a cabeça no lugar, com o corpo bem, e toda a equipe orgulhosa", comentou Andrade.



Sensação do público chileno, Arthur Nory brilhou na barra fixa, com uma apresentação que valeu nota 14.333. Bernardo Miranda ficou em segundo, com 14.133, na outra dobradinha verde-amarela. O canadense Rene Cournoyer completou o pódio, com 14.066. 


Mais cedo, Nory ainda ficou com a prata no salto, com 14.466, em disputa vencida pelo dominicano Audrys Min Reyes. 


"Muito feliz, muito contente! Estávamos bem desgastados com a sequência de campeonatos, mas ao mesmo tempo felizes de estarmos aqui nos Jogos Pan-americanos, de buscarmos melhorar cada vez mais os nossos resultados e as medalhas. Em todos os aparelhos eu fui dando o meu máximo. A ginástica artística fez história e agora é comemorar e me preparar para as Copas do Mundo", disse Nory.



Flavinha faz história


Outra estrela da competição foi Flavia Saraiva, que animou a dobradinha brasileira na trave, com a prata, e fechou a participação no Pan com cinco medalhas. Com os resultados, ela se tornou a maior medalhista mulher da história do Brasil em Jogos Pan-americanos, com dez medalhas, mesma marca de Danielle Hypolito e Larissa Oliveira, da natação.


"Eu estou me sentindo muito especial. Estou muito feliz. Foi uma das minhas melhores competições na vida. Esse ano está sendo incrível para mim. É especial conquistar medalha no Mundial e nos Jogos Pan-americanos. Acho que não tem desejo maior de um atleta do que esse", pontuou a ginasta, que passou por um período complicado devido a lesões nos últimos anos.


"Para mim, o mais importante este ano foi terminar bem, sem nenhuma lesão. Isso me dá confiança novamente. Foram dois anos seguidos de cirurgias, o que mexe com a nossa cabeça. Minha confiança está bem alta e pretendo fazer séries mais difíceis ano que vem", completou.


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