Angélica Kvieczynski já fez história na campanha brasileira da ginástica rítmica em Jogos Pan-Americanos. Dona de três medalhas individuais (bronze no individual geral, no arco e na bola), ela espera aumentar a coleção nesta terça-feira, último dia de competições da modalidade em Guadalajara. Até então, nenhuma ginasta do Brasil havia subido ao pódio com conquistas individuais.
"Quem sabe a medalha não muda de cor?", disse a paranaense de 20 anos, que entrará nesta terça-feira no ginásio para "tentar sambar" na final individual das maças (pequenos bastões), a partir das 19 horas (horário de Brasília), e interpretará uma música espanhola na decisão das fitas, que começa às 19h35 (horário de Brasília).
Apesar da graciosidade no tapete, Angélica deixou transparecer o descontentamento com sua nota na disputa das bolas, realizada na segunda-feira. Ela ficou em terceiro lugar, atrás da norte-americana Ashley Zetlin e da estrela da delegação mexicana, Cynthia Valdez. Para não se complicar com a arbitragem, fez o discurso politicamente correto, mas deixou claro que se sentiu prejudicada.
"Eu não sei explicar, é a minha série mais forte. Ninguém tem essa explicação, só a arbitragem que pode ter. Eu acho meio difícil não ter conquistado a arbitragem, porque isso acontece quando a gente conquista o público", afirmou Angélica.