A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta sexta-feira que o Conselho de Esportes a Motor aceitou a proposta apresentada pela Comissão de Fórmula 1 para adoção de novas regras de motores, que os tornarão mais baratos e mais padronizados a partir da próxima temporada, ajudando as equipes menores.
O acordo sobre as unidades de energia, que incluem os motores turbo e o sistema de recuperação de energia, também contém uma "obrigação de fornecimento" para equipes que não sejam de fábrica.
Esta disposição não foi vista no ano passado com a Red Bull, que pretendia encerrar o seu acordo de fornecimento de motor com a Renault, mas não conseguiu encontrar uma alternativa e acabou mantendo a parceria com a fabricante francesa para a temporada 2016.
A FIA disse em um comunicado que as equipes vão pagar 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 4 milhões) a menos na próxima temporada em comparação a 2016 e 3 milhões de euros a menos (R$ 11,9 milhões) ao comprar motores dos fabricantes Mercedes, Ferrari, Renault e Honda.
A federação acrescentou que "um pacote de medidas destinadas a alcançar uma convergência de desempenho" vai significar o fim do controverso sistema de token, que permite atualizações com a troca de peças durante a temporada, além de novas restrições à pressão do turbo e várias peças do motor.
O acordo também afeta o som dos motores, que tem sido criticado desde que os turbo de 1,6 litro foram introduzidos em 2014. "Os fabricantes estão atualmente realizando um promissor programa de pesquisa para melhora ainda mais o som dos atuais motores, com o objetivo de implementação até o mais tardar 2018", disse. O contrato tem a aprovação de "todos os níveis de governança da Fórmula 1", acrescentou a FIA.