A Comissão de Fórmula 1, composta por membros da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), da Liberty Media, que detém os direitos comerciais da categoria, e as equipes, se reuniu nesta segunda-feira (14) em Londres para discutir mudanças no regulamento e quais serão os próximos passos para melhorar o sistema de direção de prova do esporte.
Era esperado que a FIA anunciasse o resultado da análise feita sobre a polêmica decisão do campeonato de 2021, que culminou com vitória de Max Verstappen sobre Lewis Hamilton, mas isso só será divulgado, de acordo com a entidade, "nos próximos dias".
O que ficou acertado é a continuidade do formato sprint, que será usado em três dos 23 GPs deste ano: em Imola, na Áustria e no Brasil. Dentre os três, o GP de São Paulo é o único que já recebeu a sprint em seu ano de estreia, em 2021.
As regras, contudo, foram alteradas: em vez dos três primeiros, agora os oito primeiros vão pontuar na sprint, uma corrida curta realizada no sábado para formar o grid de largada. Isso significa que o vencedor levará 8 pontos -ou seja, a prova vale bem mais do que no ano de estreia, quando eram distribuídos três pontos para o vencedor, dois para o segundo e um para o terceiro.
Outra mudança no formato é que o vencedor da sprint não é mais considerado o pole position para efeitos estatísticos, mas, sim, o piloto que terminar em primeiro na classificação, disputada no sábado.